terça-feira, 10 de janeiro de 2012

ólicas fazem Brasil ficar entre os dez mais atrativos para investimentos em renováveis, avalia Ernst & Young

O Brasil é um dos países mais atrativos do mundo para investimentos em energias renováveis, de acordo com relatório divulgado pela consultoria Ernst & Young. Segundo a consultoria , o país é o décimo do mundo em atratividade, subindo uma posição em relação ao último relatório. No ranking das fontes, o Brasil também ocupa a décima posição no índice eólico, subindo quatro posições. Em energia solar, o país manteve-se na décima-sexta posição.

De acordo com o relatório, a fonte eólica é uma das responsáveis pela subida de posição, quando no leilão A-3 realizado em agosto foram comercializados 78 projetos, totalizando 1929 MW e o seu preço chegou a um patamar inferior ao do oferecido por uma planta de gás natural, transformando-se no sucesso do certame. O relatório explica ainda que o êxito desse leilão foi ratificado no leilão seguinte, o A-5 de dezembro de 2011, em que 79% dos projetos eram de energia eólica.

O relatório da consultoria aponta que os leilões de 2011 provaram que as usinas eólicas e as termelétricas movidas a gás natural podem competir diretamente no mercado e que as eólicas podem conseguir ser mais baratas. Os analistas de mercado sugerem que a surpreendente queda no preço da fonte foi causada, entre outros motivos, pela entrada dos fabricantes chineses, que fizeram com que os outros fabricantes reduzissem seus preços em nome da competitividade. Outro motivo apontado foi o momento econômico que a Europa atravessa, que direcionou investimentos para mercados em crescimento, como o Brasil.

A Ernst & Young elege como desafio para o setor que o sucesso dos leilões seja refletido no planejamento energético. Melhorias em processos de licenciamento ambiental e problemas logísticos continuam a ser barreiras e fazem com que os agentes acompanhem de perto os passos do governo em apresentar uma política específica para sustentar os investimentos em energia eólica.

A consultoria sinaliza que não está clara como será a performance da biomassa no médio e no longo prazo. A queda no preço da energia eólica também causou uma diminuição no interesse por essa fonte. As PCHs também foram afetadas pelo baixo preço das eólicas, tornando-se incapazes de competir com os preços que dominam os certames.

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