quarta-feira, 30 de maio de 2012

State Grid dobra de tamanho no Brasil

State Grid dobra de tamanho no Brasil
A chinesa State Grid vai praticamente dobrar a sua carteira de linhas de transmissão em operação no Brasil, para cerca de 6 mil quilômetros, até o fim do ano, com a compra de sete empreendimentos (num total de 2,8 mil quilômetros) do grupo espanhol Actividades de Construccion y Servicios (ACS)...
Valor Econômico
clipping.planejamento.gov.br

A chinesa State Grid vai praticamente dobrar a sua carteira de linhas de transmissão em operação no Brasil, para cerca de 6 mil quilômetros, até o fim do ano, com a compra de sete empreendimentos (num total de 2,8 mil quilômetros) do grupo espanhol Actividades de Construccion y Servicios (ACS) no país. Considerando ainda o sistema de transmissão do complexo hidrelétrico de Teles Pires (MT), de 1,6 mil quilômetros, que a empresa chinesa vai construir com a paranaense Copel, o portfólio da estatal asiática totalizará 7,6 mil quilômetros, ultrapassando a gaúcha Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), que possui pouco mais de 6 mil quilômetros de linhas. O negócio fechado esta semana, em que a State Grid pagará R$ 1,05 bilhão e assumirá R$ 814 milhões de dívida líquida, envolve sete linhas localizadas em oito Estados brasileiros. Os empreendimentos pertencem à Cobra, Cymi e CME, empresas controladas pela ACS. A maioria dos projetos já está em operação. A parcela restante iniciará a operação comercial até o fim de 2012. A transação, realizada pelas duas holdings, na China e na Espanha, está sujeita ainda à aprovação de entidades regulatórias. Com a negociação, a State Grid também ultrapassaria outro importante "player" em expansão no setor, a Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa). A empresa, porém, ampliou seu portfólio de 6,2 mil quilômetros para 9,3 mil quilômetros ao adquirir, em maio, 3,1 mil quilômetros de linhas da Cemig, uma de suas principais acionistas. De acordo com levantamento feito em dezembro pela Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), as líderes do setor são Furnas, com 19,2 mil quilômetros; a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), 18,8 mil quilômetros; e a Chesf, com 18,6 mil quilômetros. Na segunda-feira, a CTEEP assinou a compra da empresa de transmissão da EDP. Único ativo do tipo do grupo português no Brasil até então, a Evrecy Participações possui uma linha de 154 km, em 230 quilovolts (kV). "Quando entrou no mercado brasileiro, a State Grid comprou sete linhas. Agora comprou outras sete. Ela está completando a mudança de posição dos espanhóis para os chineses", afirmou o diretor-executivo da Abrate, César Pinto. Para o coordenador do Grupo de Estudo do Setor de Energia Elétrica (Gesel), Nivalde de Castro, a operação entre a State Grid e o ACS pode ser considerada normal. Isso porque as subsidiárias do grupo espanhol tem foco de atuação na área de construção. Assim, quando concluem as obras, essas empresas vendem os empreendimentos. "De certa maneira, esse é um modelo que as empresas espanholas desenvolvem para viabilizar seu "core business". Independentemente de crise, depois que constroem a linha, elas passam adiante", explicou Castro. "Por conta da situação econômica difícil na Espanha, esse movimento tende a acelerar. E, no Brasil, a grande compradora no setor hoje é a State Grid", completou. Procurada, a State Grid Brazil Holding (SGBH) não informou o valor do investimento nas linhas, nem a receita anual dos empreendimentos. A companhia vai investir R$ 2,7 bilhões em parceria com a Copel para implantar as linhas de Teles Pires. A chinesa entrou no Brasil em 2010, investindo R$ 3,1 bilhões na adquisição de sete empresas de transmissão da Plena Transmissoras, que era controlada pelas espanholas Elecnor, Isolux, Cobra e Abengoa.

State Grid dobra de tamanho no Brasil


State Grid dobra de tamanho no Brasil
A chinesa State Grid vai praticamente dobrar a sua carteira de linhas de transmissão em operação no Brasil, para cerca de 6 mil quilômetros, até o fim do ano, com a compra de sete empreendimentos (num total de 2,8 mil quilômetros) do grupo espanhol Actividades de Construccion y Servicios (ACS)...
Valor Econômico
clipping.planejamento.gov.br

A chinesa State Grid vai praticamente dobrar a sua carteira de linhas de transmissão em operação no Brasil, para cerca de 6 mil quilômetros, até o fim do ano, com a compra de sete empreendimentos (num total de 2,8 mil quilômetros) do grupo espanhol Actividades de Construccion y Servicios (ACS) no país. Considerando ainda o sistema de transmissão do complexo hidrelétrico de Teles Pires (MT), de 1,6 mil quilômetros, que a empresa chinesa vai construir com a paranaense Copel, o portfólio da estatal asiática totalizará 7,6 mil quilômetros, ultrapassando a gaúcha Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), que possui pouco mais de 6 mil quilômetros de linhas. O negócio fechado esta semana, em que a State Grid pagará R$ 1,05 bilhão e assumirá R$ 814 milhões de dívida líquida, envolve sete linhas localizadas em oito Estados brasileiros. Os empreendimentos pertencem à Cobra, Cymi e CME, empresas controladas pela ACS. A maioria dos projetos já está em operação. A parcela restante iniciará a operação comercial até o fim de 2012. A transação, realizada pelas duas holdings, na China e na Espanha, está sujeita ainda à aprovação de entidades regulatórias. Com a negociação, a State Grid também ultrapassaria outro importante "player" em expansão no setor, a Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa). A empresa, porém, ampliou seu portfólio de 6,2 mil quilômetros para 9,3 mil quilômetros ao adquirir, em maio, 3,1 mil quilômetros de linhas da Cemig, uma de suas principais acionistas. De acordo com levantamento feito em dezembro pela Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), as líderes do setor são Furnas, com 19,2 mil quilômetros; a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), 18,8 mil quilômetros; e a Chesf, com 18,6 mil quilômetros. Na segunda-feira, a CTEEP assinou a compra da empresa de transmissão da EDP. Único ativo do tipo do grupo português no Brasil até então, a Evrecy Participações possui uma linha de 154 km, em 230 quilovolts (kV). "Quando entrou no mercado brasileiro, a State Grid comprou sete linhas. Agora comprou outras sete. Ela está completando a mudança de posição dos espanhóis para os chineses", afirmou o diretor-executivo da Abrate, César Pinto. Para o coordenador do Grupo de Estudo do Setor de Energia Elétrica (Gesel), Nivalde de Castro, a operação entre a State Grid e o ACS pode ser considerada normal. Isso porque as subsidiárias do grupo espanhol tem foco de atuação na área de construção. Assim, quando concluem as obras, essas empresas vendem os empreendimentos. "De certa maneira, esse é um modelo que as empresas espanholas desenvolvem para viabilizar seu "core business". Independentemente de crise, depois que constroem a linha, elas passam adiante", explicou Castro. "Por conta da situação econômica difícil na Espanha, esse movimento tende a acelerar. E, no Brasil, a grande compradora no setor hoje é a State Grid", completou. Procurada, a State Grid Brazil Holding (SGBH) não informou o valor do investimento nas linhas, nem a receita anual dos empreendimentos. A companhia vai investir R$ 2,7 bilhões em parceria com a Copel para implantar as linhas de Teles Pires. A chinesa entrou no Brasil em 2010, investindo R$ 3,1 bilhões na adquisição de sete empresas de transmissão da Plena Transmissoras, que era controlada pelas espanholas Elecnor, Isolux, Cobra e Abengoa.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Eólicas: expansão de 30% em um ano 2011/2012 - Caminho certo?


Eólicas: expansão de 30% em um ano
Uma análise da Trade Energy, comercializadora independente de energia, aponta que a energia eólica é a fonte que mais cresceu, com índice de 30% nos últimos doze meses. Já a energia proveniente de biomassa e das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) aponta um ritmo constante de expansão, de 10%...
Ambiente Energia
ambienteenergia.com.br

Uma análise da Trade Energy, comercializadora independente de energia, aponta que a energia eólica é a fonte que mais cresceu, com índice de 30% nos últimos doze meses. Já a energia proveniente de biomassa e das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) aponta um ritmo constante de expansão, de 10% a 15% ao ano. O estudo é baseado no balanço de energia elétrica no Brasil, que apresenta crescimento de oferta em fontes renováveis. “A oferta total de energia em nosso país cresceu 4% em 2011, praticamente na mesma proporção do aumento da demanda”, afirma Regina Pimentel, assessora de gestão de riscos da Trade Energy. A executiva ainda acrescenta que a energia solar começa a se inserir no mercado brasileiro, mas ainda será destinada, principalmente, ao consumo local. Outro dado importante do balanço é que, embora os últimos estudos do Plano Anual de Operação Energética, realizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), tenham sofrido alteração, ainda está evidente uma folga de garantia física nos requisitos de demanda de energia. De acordo com análise, o Brasil deve apresentar sobra de 1.500 MW médios de energia em 2012. O levantamento indica que a média estimada para a sobra é de 3 GW médios para os próximos cinco anos, dado que representa uma oferta estrutural energética confortável para o país, segundo a Trade Energy. Outro fator que deve ser considerado é a distribuição dessa sobra entre geradores de energia convencional e de energia incentivada: os dois mercados, embora se intercomuniquem, têm preços diferentes, e esses preços estão atrelados ao equilíbrio mensal entre a oferta e a demanda. Atualmente, está destinada ao mercado livre boa parte da energia incentivada, vinda de fontes eólicas, PCHs e biomassa, o que atinge um pouco acima de 5% da demanda total nesse mercado. O restante é atendido pela energia convencional. Hoje, o mercado livre representa 27% de toda a demanda brasileira de energia, composto principalmente por consumidores industriais.

As Gigantes da Energia e o Pinga-Fogo - CTEEP, CPFL, CEMIG


 Pinga-Fogo Setor Elétrico: CPFL, Cteep, e Cemig
CPFL Energia investe R$ 215 milhões na implantação da rede inteligente
Agência Estado
inforlegis.blogspot.com

CPFL Energia investe R$ 215 milhões na implantação da rede inteligente A CPFL Energia planeja concluir seu projeto de implantação de redes inteligentes, as chamadas smart grids, para os consumidores de alta-tensão até meados do ano quem vem. A empresa, que está investindo R$ 215 milhões nessa iniciativa, afirma que não cobrará nada a mais de seus clientes e que o retorno do projeto será obtido com maior eficiência obtida com a operação da rede, menor tempo de desligamento e de deslocamento de profissionais para atender a chamados e realizar a leitura de medidores em 25 mil unidades de consumo de suas oito distribuidoras espalhadas pelo Estado de São Paulo e na Região Sul, com a RGE. A chegada desse projeto aos consumidores de baixa tensão, todos os outros que não são industriais, ainda depende da regulamentação que está em estudo na Aneel. O projeto foi iniciado há dois anos e meio, após estudos e reuniões com diversas instituições e empresas do setor configuraram o projeto por meio de quatro frentes, uma com a instalação de religadores automáticos, de atendimento ao cliente por meio de equipes, com a instalação dos medidores inteligentes nas unidades de consumo de energia e com uma rede de comunicação. Outra frente de atuação é na comunicação com as equipes de manutenção da empresa, que passarão a utilizar tablets com dados da rede de distribuição e ocorrências para agilizar a chegada a um determinado ponto onde exista um problema que exija presença de profissionais. (DCI) Cteep paga R$ 58 milhões por linhas de transmissão da EDP A Cteep fechou a compra de 100% dos ativos da Evrecy Participações, empresa de transmissão da Energias do Brasil (EDP). Com valor de R$ 58 milhões, o negócio contempla três linhas de transmissão e uma subestação que atendem Minas Gerais, onde a Cteep já atua, e o Espírito Santo. Com a aquisição, a Cteep passa a ter operações em 15 Estados. A concessão dos ativos da Evrecy vigora até julho de 2025. Eles compreendem um total de 154 quilômetros de linhas de transmissão de 230 quilovolts (kV) e uma subestação com a capacidade de transformação de 450 megavolt-ampère (MVA). "O tamanho dessa aquisição pode não parecer muito grande, mas o ativo é interessante para nós. É importante ter presença nesses Estados, com a possibilidade futura de aprovação da Aneel para o aumento da capacidade desses ativos, que pode gerar uma receita adicional", afirmou, ao Valor, o presidente da Cteep, César Ramírez. Com foco na área de transmissão, a companhia está atenta aos próximos leilões da Aneel e também aos projetos voltados à usina hidrelétrica de Belo Monte. A Evrecy era o único ativo da EDP em transmissão no Brasil. No fim de 2011, a matriz da EDP foi comprada pela chinesa Three Gorges. O grupo chinês comprou participação de 21,35% na empresa portuguesa, tornando-se sua maior acionista individual. (Valor) Cemig projeta receita de R$ 1,3 bi na Gasmig neste ano A expectativa da Cemig é de que a empresa de distribuição do grupo, a Gasmig, alcance receita bruta de R$ 1,307 bilhão em 2012, acima do R$ 1,049 bilhão anotado em 2011. O Ebitda da companhia também deve apresentar evolução, passando dos R$ 177 milhões no ano passado para R$ 189,1 milhões neste ano. O lucro líquido projetado para 2012, por sua vez, é de R$ 127,2 milhões, acima dos R$ 123,6 milhões do exercício anterior. Os dados foram apresentados O diretor de Gás da Cemig, Fuad Jorge Filho destacou o potencial de ampliação do portfólio de negócios da companhia, tanto geograficamente quanto por meio de novos segmentos e produtos. A estimativa da companhia é de um potencial de vendas adicionais de 3 milhões de metros cúbicos diários até 2016. As vendas da distribuidora somaram 1,040,9 bilhão de metros cúbicos/dia em 2011 e a projeção é de um volume de 1,110 bilhão de metros cúbicos/dia neste no. O executivo disse que parte significativa do crescimento virá de grandes projetos industriais, particularmente nos setores mineral, siderúrgico e metalúrgico. Além disso, a empresa planeja a interiorização da rede de distribuição. Na mesma reunião o diretor presidente da empresa, Djalma Bastos de Moraes, disse que a Cemig deverá continuar prospectando e buscando ativos que agreguem valor à companhia. "A procura de novos ativos que venham agregar valor à empresa deve ser uma constante, e isso vamos tentar fazer". O executivo disse que a empresa tentou nos últimos dias adquirir um ativo de transmissão por meio da controlada Taesa. "Mas soube hoje que mais uma vez fomos vencidos pelo capital chinês, ficamos mais uma vez em segundo lugar", disse, sem revelar qual era o ativo.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

State Grid Adquiri 7 novas concessões de transmissão do grupo ACS(Cobra, CYMI, CME)

Madri, 28 mai (EFE).- O grupo espanhol ACS, através das filiais Cobra, Cymi e CME, fechou um acordo para vender sete linhas de transmissão elétrica brasileiras a uma empresa chinesa por aproximadamente US$ 950 milhões.

Segundo a informação da ACS à Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV), o regulador do mercado espanhol, a empresa compradora é o gigante elétrico chinês State Grid Corporation.

O valor da compra será dividido em US$ 533 milhões em ações enquanto o restante será em forma de dívida, informaram à Efe fontes do mercado. O grupo espanhol de construção, serviços e energia tem 100% destas sete linhas, algumas já terminadas e outras em fase de construção, e está à espera das autorizações administrativas necessárias.

A operação entra no conjunto de desinvestimentos da ACS para este ano, com as quais espera obter 3 bilhões de euros (US$ 3,78 bilhões). A ACS também pretende desfazer a sua participação em quatro usinas termo solares, 750 megawatts de energia eólica, nove linhas de transmissão no Brasil e algumas estradas.

No final de 2010, a empresa vendeu suas participações nas sociedades concessionárias de oito linhas elétricas brasileiras. Destas oito, sete foram compradas pela própria State Grid e uma pela também espanhola Elecnor.

Segundo o valor destas sociedades e a parte correspondente à ACS (um terço, aproximadamente), a venda gerou à empresa 450 milhões de euros (US$ 567 milhões).

Além disso, em 2010 a ACS se desfez de sua participação em outras seis linhas elétricas brasileiras, e em abril do ano passado vendeu 10% do grupo espanhol Abertis por 875,3 milhões de euros (US$ 1,1 bilhão de dólares) à OHL, também da Espanha. 

Diretoria do ONS tem novos integrantes



Foram eleitos hoje, 20 de abril de 2012, em Assembleia Geral Ordinária, os dois novos diretores do ONS para o quadriênio 2012-2016.

Álvaro Fleury Veloso da Silveira assumirá a Diretoria de Administração dos Serviços da Transmissão e Francisco José Arteiro de Oliveira a Diretoria de Planejamento e Programação da Operação.

http://www.ons.org.br/download/2012abril-NovosDiretores.pdf

quinta-feira, 24 de maio de 2012

GE investe R$ 500 milhões em centro de pesquisas no Rio


GE investe R$ 500 milhões em centro de pesquisas no Rio
Pedra fundamental foi lançada nesta quinta na Ilha do Fundão. Centro fica pronto em 2013 e vai gerar 200 empregos iniciais.
G1
g1.globo.com

A GE investirá R$ 500 milhões em seu Centro de Pesquisas Global na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, o primeiro centro de pesquisas da empresa na América Latina. O anunciou foi feito nesta quinta-feira (24), no lançamento da pedra fundamental do centro, que contou com a presença do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes. Com instalações nos Estados Unidos, na Alemanha, na Índia e na China, a empresa escolheu o Brasil para receber o seu quinto Centro de Pesquisas Global, para desenvolver soluções para os desafios locais e apoiar o desenvolvimento do país, disse Reinaldo Garcia, presidente da GE e CEO para a América Latina. A unidade deverá ficar pronta no segundo semestre de 2013 e vai gerar 200 empregos iniciais, com capacidade para 400 pesquisadores. Até o espaço ficar pronto, a GE continuará funcionando no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde está desde 1º de setembro de 2011, com mais de 50 profissionais trabalhando em três centros de excelência em pesquisas: biocombustíveis, sistemas inteligentes e integração de sistemas. “O país vive um momento único de crescimento e possui necessidades específicas de infraestrutura. Nosso centro de pesquisas trabalhará para ajudar o Brasil a acabar com esses gargalos ao oferecer soluções customizadas e feitas especialmente para a demanda brasileira”, disse Reinaldo Garcia. O modelo de funcionamento do Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil é diferente dos outros por atuar próximo dos clientes para descobrir suas necessidades locais, transformando as demandas em pesquisas e, depois, em soluções. “Graças a este modelo pioneiro para o Brasil, nosso Centro de Pesquisas Global já terá mais um Centro de Excelência, focado no desenvolvimento de inovações na área de águas profundas, que atenderá às particularidades relacionadas ao pré-sal e outras oportunidades”, disse Ken Herd, responsável pelo Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil. Os três centros de excelência já em funcionamento têm trabalhos que visam produzir inovações. Em biocombustíveis, as pesquisas focam vinhaça e bagaço de cana, biocombustíveis para a Aeronáutica e locomotivas movidas a gás natural. Em sistemas inteligentes, o trabalho é em automação avançada, diagnósticos para energia elétrica, setor de petróleo e gás, transportes aéreos e transportes terrestres. Já na área de integração de sistemas, as pesquisas priorizam a otimização para transportes, a otimização do trajeto mina-porto e a eficiência logística. A GE tem centros de pesquisa há mais de cem anos, e os trabalhos resultaram até 2011 em 3.615 patentes.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Entrada dos chineses na EDP dá fôlego para investimentos em geração no Brasil


Entrada dos chineses na EDP dá fôlego para investimentos em geração no Brasil
Empresa quer crescer no país, mas projetos não apresentam rentablidade adequada, segundo Antonio Mexia
Agência Canal Energia
canalenergia.com.br

A entrada dos chineses na EDP dará mais fôlego para os investimentos da empresa, principalmente no Brasil, país considerado estratégico não só pelos portugueses, mas também pela China Three Gorges, que adquiriu 21,35% da EDP no processo de privatização. De acordo com Antonio Mexia, CEO da EDP, a presença no Brasil e a forte atuação no segmento de energias renováveis foram os dois principais atrativos da companhia nesse processo. Na disputa estavam ainda a alemã E.ON e as brasileiras Eletrobras e Cemig. O executivo acredita que se não fossem esses dois fatores, a empresa não teria atraído muitos interessados. "O Brasil é uma aposta fundamental da EDP", afirmou o executivo. No entanto, ainda de acordo com Mexia, o crescimento no Brasil, que está focado no segmento de geração, esbarra na rentabilidade dos projetos. "Gostaríamos de crescer no Brasil mais rápido do que estamos crescendo, mas os projetos não tem a rentabilidade adequada", declarou Mexia. A empresa está terminando de construir a térmica de Pecém, no Ceará, e iniciou a construção da hidrelétrica de Jari, no Amapá. A EDP também vendeu 120 MW de energia eólica nos últimos leilões de geração. Segundo Mexia, os chineses tem uma capacidade de financiamento muito grande, importante para a participação nos projetos. A CTG comprou a fatia da EDP e se comprometeu a investir 2 bilhões de euros até 2015, sendo 800 milhões de euros até maio de 2013. "Nós compartilhamos da mesma visão e temos como foco crescer na área internacional através de fontes renováveis", comentou Mexia.

Tiros contra a State Grid atingem as costas da Copel


Tiros contra a State Grid atingem as costas da Copel

A barricada armada pelo governo contra a expansão da State Grid no
Brasil desencadeou um curto-circuito nos planos da Copel. A mobilização
do Planalto e do Ministério de Minas e Energia para que a NeoEnergia não
seja vendida aos chineses ocorre justamente no momento em que a
estatal paranaense negocia um grande acordo com o grupo asiático. As
duas empresas costuram a criação de uma joint venture para
investimentos conjuntos na área de transmissão. O projeto prevê tanto a
entrada nos próximos leilões da Aneel quanto a compra de participações
em concessões já em operação.
Segundo informações filtradas junto à Copel, as primeiras conversas com
o alto comando da State Grid foram conduzidas pelo próprio governador
Beto Richa. No entanto, os fatos recentes acenderam uma luz vermelha
no painel da companhia e do próprio governo do Paraná. Duas questões
estão remoendo as autoridades paranaenses. A primeira é saber se os
chineses manterão o interesse no projeto diante da oposição explícita do
governo federal. Ao mesmo tempo, a cúpula da Copel discute
internamente até que ponto vale a pena levar adiante uma associação
com um investidor estrangeiro que entrou para o índex do Planalto.
A Copel e a State Grid já são parceiras em um consórcio que arrematou a
concessão de linhas de transmissão em São Paulo no mais recente leilão
da Aneel, realizado em março. Trata-se, no entanto, de um grão de areia
perto das possibilidades de negócio que vêm sendo alinhavadas pelas
duas empresas. De acordo com a fonte ouvida pelo RR, a State Grid tem
cerca de US$ 1,5 bilhão para investir em transmissão no Brasil.
Procuradas, State Grid e Copel não quiseram se pronunciar sobre novas
negociações.
Ao se aproximar da Copel, o grupo chinês buscou uma
complementariedade operacional. A ideia era ter um parceiro
relativamente forte na área de geração, criando uma sinergia com os
negócios em transmissão. Agora, no próprio governo do Paraná vozes
mais otimistas dizem que a sociedade com a Copel pode até ter um valor
simbólico para a State Grid. A parceria com uma empresa pública serviria
como um atenuante às diatribes do governo. No entanto, este raciocínio é
minoritário. Na estatal paranaense, predomina um clima de apreensão. O
RR apurou que existe um desconforto em dar continuidade às gestões
com a State Grid enquanto o imbróglio em torno da NeoEnergia não for
equacionado