terça-feira, 25 de outubro de 2011

Gestão Estratégica da Manutenção em Subestações e Linhas de Transmissão - Confiabilidade

A gestão estratégica da manutenção em subestações e linhas de transmissão estabelece as diretrizes para a definição da estratégia de manutenção mais adequada a cada equipamento, das instalações. Esta sistemática determina que cada equipamento deve ser analisado quanto à sua importância para o processo , bem como quanto à  conseqüência das suas falhas, de tal forma que o tratamento a cada caso seja diferenciado.


A gestão estratégica da manutenção o mais baixo custo de manutenção para a maior disponibilidade do equipamento. Utilizamos os seguintes conceitos:




A Classificação dos Equipamentos é que vai nos orientar no uso das políticas e práticas mais apropriadas para combater o modo de falha atual dos equipamentos.

Os equipamentos em um processo produtivo, no caso na transmissão de energia, podem ser agrupados em 3 CLASSES, com características específicas.

Com a classificação dos equipamentos e o algoritmo de decisão chegamos a planilha abaixo que é muito utilizada em avaliação de risco de projetos apenas foram inseridos os critérios de manutenção com influência na segurança, qualidade do produto, frequência de falha, etc. Para decidir algum desses critérios e interessante ter um histórico da planta ou até mesmo utilizar base de dados existente.



Continua na próxima semana.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Arte da Manutenção - Risco vs. Falhas

A manutenção é uma arte, vive um dilema entre o menor custo possível com a maior disponibilidade.  Já passei por muitas empresas e o discurso é sempre o mesmo, desde as industrias de base as industrias de bens de consumo, minimizar os riscos com orçamento limitado.
Apesar de estar apenas seis anos trabalhando com manutenção já li muito e vivi muita coisa, acredito que uma parte do parque industrial brasileiro tem uma idade avançada e precisa sim de recursos de qualidade para manter os ativos, desde recursos humanos a materiais de primeira qualidade. O beneficio de um ativo bem mantido, onde temos o controle sobre suas falhas e sabemos os seus riscos é um ideal a ser perseguido pelos gerentes de manutenção, supervisores, técnicos e ajudantes.
Um dos aspectos fundamentais a ser trabalhado na gestão da manutenção, como no gerenciamento de um projeto é a comunicação. Enquanto estatísticas mostram que 70% dos projetos não são entregues ou no custo, ou no prazo, ou na qualidade desejada, e alertam que o principal problema a gestão da manutenção vive do mesmo mau.
Em um dos meus trabalhos estava realizando o levantamento dos componentes que mais falhavam em um determinado equipamento e após trabalhar os dados, fui conversar com um dos técnicos responsáveis pelo equipamento e o foco de trabalho dele na arte de manter estava digamos um pouco equivocada. Um erro clássico de manutenção achar que o problema está em determinado componente que pode até ser o mais critico do equipamento, mas não o que mais falha. Devemos ter atenção e trabalhar muito bem os dados do equipamento, para isso vai algumas dicas:
1.       A informação é essencial, ou seja, as falhas ocorridas no equipamento devem ser anotadas, bem como, o que foi feito para resolver a mesma.
2.        As falhas devem ser analisadas na exaustão até chegar na causa fundamental, ou causas, para serem trabalhadas
3.       Os responsáveis pelo equipamento, supervisores, técnicos, ajudantes, etc devem saber claramente qual o caminho critico do mesmo para poder ter atenção redobrada em determinadas tarefas
4.       O plano de manutenção deve refletir as falhas e ser revisado de tempos em tempos
5.       Os procedimentos de manutenção devem ser avaliados e revisados de tempos em tempo, existem muitos casos de sobremanutenção, ou seja tarefas repetidas para chegar no mesmo fim. Exemplo executar reaperto de conexão e preditiva mensalmente em um componente elétrico.
Espero que essas dicas sejam utilizadas e em breve discutiremos outros assuntos sobre esse tema extremamente pertinente nos dias de hoje no Brasil. É apagão em regiões do Brasil, metro que não funciona corretamente, caos na sinalização, bueiro que explode, teto que cai, no dia a dia estamos vivenciando como não realizar manutenção de forma adequada.
Até a próxima.
Marcio. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

EPI e o Arco Elétrico - Vestimentas - NR-10

A escolha da vestimenta correta para a proteção dos trabalhadores na área elétrica é fundamental no momento que ocorre o arco elétrico. No inicio da NR-10 no Brasil foi dificil executar os cálculos, pois muitas empresas estão com diagramas unifilares desatualizados, quadro de cargas antigos, etc, e para este cálculo é necessário informações atuais do nível de curto-circuito da instalação.

Para realizar estes cálculos deve ser consultado um profissional engenheiro eletricista que através das normas da IEEE, NPFA, etc encontrará os valores devidos e irá realizar a especificação da roupa correta para a instalação.

Abaixo segue um exemplo de um software que realiza o cálculo de forma prática utilizando o disjuntor para realizar o cálculo. Caso necessite de maiores detalhes sobre como calcular e os softwares disponiveis favor entrar em contato através do e-mail transmissaoedistribuicao@gmail.com


Lembrando que em cada local deve ser mostrado o tipo de roupa a ser utilizada. Por experiência a dica que fica é sempre tentar escolher as roupas com a fibra de algodão tratado que é bem maleável e de melhor aceitação por parte das equipes.