sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Subestação em KANSAS - Transformador em Chamas e Abertura de arco elétrico


Video impressionante de transformador de 20MVA em chamas e abertura de arco elétrico.

Grupo REDE será transferido para Grupo ENERGISA.

O Grupo Energisa informa que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quinta-feira (17/07), conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU), o Ato de Concentração que autoriza a transferência do controle do Grupo Rede para a Energisa, uma das condições precedentes do plano de recuperação judicial do Rede apresentado pela companhia na Assembleia de Credores, realizada em 5 de julho de 2013, e homologado, em setembro, pelo juízo da 2ª Vara Judicial de Falências e Concordatas, de São Paulo.
Com a decisão favorável do Cade, a conclusão da transferência de controle depende, agora, da aprovação do plano pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e de outras condições previstas no Plano de Recuperação Judicial. No dia 1º de outubro, a Energisa entregou à agência reguladora um plano de recuperação detalhado para o Grupo Rede, cumprindo o prazo previsto pela Aneel. O documento trouxe um amplo e detalhado diagnóstico sobre as empresas que integram o Rede e apresenta soluções robustas e sustentáveis para o negócio.

Para o diretor-presidente da Energisa, Ricardo Botelho, a medida é mais um avanço no processo de recuperação das oito distribuidoras do Rede - hoje sob intervenção da Aneel - para que possam retomar a normalidade na prestação do serviço a cerca de 3,2 milhões de pessoas. "A decisão é mais um importante passo para colocar as empresas do Grupo Rede novamente em condições financeiras saudáveis. Estamos atuando com o máximo de agilidade para que possamos iniciar o processo de integração destas empresas à Energisa e equacionarmos os problemas o mais rápido possível", diz. 

O Grupo Rede tem oito distribuidoras (Caiuá, Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins, Cia de Força e Luz do Oeste, Companhia Nacional de Energia Elétrica, Empresa de Distribuição de Energia do Vale Paranapanema, Empresa Elétrica Bragantina., Centrais Elétricas Matogrossenses e Empresa Energética do Mato Grosso do Sul), num total de 3,3 milhões de consumidores divididos entre os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Mato Grosso. Em 2012, o Rede faturou R$ 7,2 bilhões. O grupo possui também uma geradora, a Tangará Energia, com capacidade instalada de 120 MW.
Fonte: Jornal da Energia.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Seminário Sistemas Subterrâneos de Distribuição: aspectos regulatórios - ANEEL

A Agência Nacional de Energia Elétrica realizou em Brasília, no dia 26 de setembro, o seminário Sistemas Subterrâneos de Distribuição: aspectos regulatórios.

Na falta de regulamentação para este tema a ANEEL surgiu com uma oportunidade interessante para a discussão entre os agentes envolvidos neste processo, sendo uma primeira etapa na busca de uma resolução normativa sobre o tema.

Ficou claro a necessidade que a sociedade demanda por este tipo de rede, com vários exemplos em diversos estados, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, cada qual com sua necessidade. Um aspecto que foi ressaltado é como financiar redes que custam de 7 a 20 vezes o valor de uma rede aérea.

O seminário foi elaborado de forma a permitir a troca de experiência em três tópicos:

a. aspectos técnicos: abordagem sobre novas técnicas, padrões construtivos e materiais utilizados na construção de novas redes e no enterramento de redes existentes, compreendendo a discussão dos custos associados e da influência das redes subterrâneas nos padrões de qualidade da energia;
 
b. aspectos operativos: a atual expertise das distribuidoras em operar redes subterrâneas, os custos e os desafios associados à operação e manutenção de redes subterrâneas; e
 
c. aspectos regulatórios: visão geral do estado da arte no mundo e a interface entre os diversos agentes do setor elétrico, poder público municipal e empresas de telefonia e de TV a cabo; será feita uma reflexão sobre a atual regulamentação e pontos que devem ser aprimorados.

Aguardamos o assunto entrar na agenda regulatória e futura audiência pública.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

LIGHT é uma das piores concessionárias de distribuição do Brasil


No ranking abaixo você poderá verificar que a LIGHT foi uma das piores concessionárias de distribuição do país, com indicadores de desempenho de continuidade comparado a concessionárias que possuem áreas de atuação bem mais complicadas.Um péssimo serviço para uma tarifa muito cara.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) divulga o ranking das distribuidoras de energia do país em relação à qualidade do serviço prestado para o ano 2012. O Ranking avaliou todas as distribuidoras do país para o período de janeiro a dezembro de 2012 e foi dividido em dois grupos, de acordo com o porte das distribuidoras. São 35 distribuidoras consideradas de grande porte, com o mercado faturado anual de energia maior que 1 TWh (terawatt hora), e 28 distribuidoras consideradas de menor porte, com mercado faturado anual menor ou igual a 1 TWh.
   No mercado maior, as três piores colocadas estão na região Norte e Centro-Oeste. A Companhia Energética de Brasília – CEB, que presta o serviço no Distrito Federal, ficou em 33º, seguida da Companhia Energética de Goiás – Celg, em 34º, e das Centrais Elétricas do Pará (Celpa), em 35º. As mais bem colocadas foram a Companhia Luz e Força Santa Cruz (CPFL Santa Cruz), que presta o serviço em municípios do estado de São Paulo, seguida da Companhia Energética do Ceará (Coelce) e, em 3º lugar, a Companhia Energética do Maranhão (Cemar).
   Já no mercado menor, as três melhores colocadas foram: Muxfeldt, Marin & Cia. (Mux-Energia), que presta o serviço em municípios do estado do Rio Grande do Sul, Empresa Força e Luz João Cesa (EFLJC), que atende municípios do estado de Santa Catarina e a DME Distribuição (DMED), concessionária que atende cidades de Minas Gerais. As três piores colocadas dentro desse mercado foram as distribuidoras Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e Iguaçu Distribuidora de Energia Elétrica (IEnergia), de Santa Catarina.
   O ranking é elaborado com base no indicador de Desempenho Global de Continuidade – DGC, formado a partir da comparação dos valores apurados de DEC* e FEC** das distribuidoras em relação aos limites estabelecidos pela ANEEL. Dessa forma, pode-se afirmar que as distribuidoras mais bem colocadas apresentam melhor desempenho em relação ao esperado pela ANEEL quando comparadas com as demais.
   O ranking é um instrumento que incentiva as distribuidoras a buscarem a melhoria contínua da qualidade do serviço. Mesmo para as distribuidoras que estão abaixo dos limites regulatórios, existe incentivo para que elas continuem buscando as melhores posições.
   A publicação do ranking também contribui para aumentar a transparência da gestão dos indicadores de continuidade e incentivar o envolvimento da sociedade neste processo. Além disso, acompanha as melhores e mais recentes práticas internacionais, incorporando-as à realidade brasileira.
Apuração
   Para a coleta e apuração dos indicadores de continuidade DEC e FEC, a ANEEL exige que todas as distribuidoras certifiquem esse processo, com base nas normas da Organização Internacional para Normalização (International Organization for Standardization) ISO 9000. (RE/PG)

quarta-feira, 20 de março de 2013

Inclusão de carvão em leilões de energia beneficiará RS

Inclusão de carvão em leilões de energia beneficiará RS, diz Tarso
Estado tem cerca de 90% das reservas do material no país. Impacto ambiental.da exploração do material como energia preocupa.
G1

O governo federal autorizou o uso do carvão mineral no seu próximo leilão de energia, que ocorre no segundo semestre deste ano. A notícia foi confirmada na tarde desta terça-feira (19) pelo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, após uma reunião com o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em Brasília.
A notícia é boa para a economia do Rio Grande do Sul. O uso do carvão mineral nos leilões de energia representa atração de investimentos para o estado, que possui cerca de 90% das reservas do material no país."Essa notícia é muito importante para o Rio Grande do Sul. Obviamente nós temos que ter todos os cuidados ambientais, mas é muito importante porque nós somos um dos maiores depósitos de carvão para a produção de energia térmica do país e vamos nos empenhar para que se consolidem investimentos nesse sentido", afirmou Tarso Genro, após sair da reunião com o Ministro.
A preocupação do governador com o impacto ambiental gerado pela exploração do carvão mineral era o motivo que deixava o governo federal reticente quanto à liberação do uso do material como fonte de energia. Indústrias e empresas da iniciativa privada afirmam que podem fazer altos investimentos em tecnologia para garantir a energia limpa.

Energia Eólica ficará mais cara nos leilões no ano de 2013

Eólica ficará mais cara nos leilões este ano
Os baixos preços da energia eólica no último leilão promovido pelo governo, em dezembro, podem não se repetir nos próximos certames. O presidente da Renova, Mathias Becker, prevê que os preços serão entre 12% e 18% mais altos, portanto, acima de R$ 100 por MWh...
Valor Econômico

Os baixos preços da energia eólica no último leilão promovido pelo governo, em dezembro, podem não se repetir nos próximos certames. O presidente da Renova, Mathias Becker, prevê que os preços serão entre 12% e 18% mais altos, portanto, acima de R$ 100 por MWh. Os preços do último leilão, os menores da história, assustaram os empreendedores.

A Renova, a maior geradora eólica do país, vendeu só 10,6 MW médios no leilão, que vão lhe trazer uma receita bruta anual de R$ 8 milhões quando as turbinas entrarem em operação na Bahia, daqui a cinco anos. A energia foi vendida por cerca de R$ 90 MWh. Segundo Becker, tratou-se de um preço excepcional, que só foi possível devido a uma combinação de fatores.

Na avaliação do executivo, as mudanças nas regras da Finame, linha de crédito do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) utilizada para a aquisição dos aerogeradores, elevarão os custos dos empreendimentos e, consequentemente, da energia vendida nos próximos leilões. Para cumprir com as exigências do BNDES, os fornecedores terão de investir em fábricas no Brasil, diz Becker, que também prevê uma redução no número de fabricantes de equipamentos que permanecerão no mercado brasileiro.

O Brasil passou a ser um oásis para os fornecedores globais, cujas fábricas de turbinas eólicas ficaram ociosas após a crise na Europa e EUA. No ano passado, quem venceu a concorrência aberta pela Renova foi a multinacional francesa Alstom, que lhe fornecerá 440 aerogeradores, no valor de mais € 1 bilhão. A encomenda é uma das maiores do setor no mundo.

Sobre os futuros leilões, o presidente da Renova afirmou que a empresa está apta para cadastrar projetos, mas evitou fazer previsões. Em 2012, só um leilão de energia nova foi realizado - e ainda assim a demanda foi um fiasco.

Para ficar menos dependente do mercado cativo, a Renova criou uma comercializadora e estreou no mercado livre no fim do ano passado, com a venda de 61 MW médios. Os nomes dos compradores bem como os preços negociados são mantidos em segredo pela companhia.

Os acordos, disse Becker, foram fechados após a publicação da Medida Provisória 579, que estabeleceu as regras para a renovação antecipada das concessões e abalou as pilastras do setor elétrico. Isso mostra que a MP não afugentou os clientes do mercado livre de energia, como alguns representantes do setor chegaram a prever. A Renova obteve preços bem mais atraentes nesses contratos bilaterais que nos leilões, disse o executivo.

Com a conclusão das obras do parque eólico Alto Serão I, a Renova passou a ter 28% do sua carteira em operação. No entanto, o parque continua desconectado da rede elétrica nacional porque a Chesf não construi a tempo as linhas de transmissão, que só estarão prontas no fim deste ano.

Determinação da Aneel derruba ações da Cemig

Determinação da Aneel derruba ações da Cemig
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu em R$ 5,11 bilhões a base de remuneração líquida que será utilizada para definir a revisão tarifária deste ano para a Cemig Distribuição. Em despacho publicado no dia 12 no "Diário Oficial da União", o órgão declara ainda o montante bruto...


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu em R$ 5,11 bilhões a base de remuneração líquida que será utilizada para definir a revisão tarifária deste ano para a Cemig Distribuição. Em despacho publicado no dia 12 no "Diário Oficial da União", o órgão declara ainda o montante bruto em R$ 14,92 bilhões.

A informação, repercutida hoje pelos bancos de investimentos, assustou os investidores. Segundo analistas, a própria agência estava prevendo anteriormente uma base regulatória de R$ 6,7 bilhões. A alteração pode significar um reajuste bem menor na tarifa cobrada pela empresa.

Por volta das 10h45, as ações preferenciais da Cemig caíam 11,09%, sendo cotadas em R$ 22,94, a maior baixa do Ibovespa. Antes de iniciar as negociações na bolsa, os papéis entraram em leilão durante 15 minutos por conta da forte queda.

A desvalorização arrasta as empresas do setor, com as ações da Light caindo 9,5% e as da CPFL recuando 3,76%, por exemplo. Todas as companhias de energia elétrica dominam as maiores quedas do principal índice da BM&FBovespa hoje, pela manhã.

Nos cálculos do analista Vinicius Canheu, do Credit Suisse, essa mudança na base regulatória que é usada para calcular a nova tarifa vai reduzir em 24% o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) da Cemig. "Agora esperamos que a decisão traga novamente incertezas para o setor", diz o relatório.

Já o BTG Pactual prevê em R$ 2,80 o valor total que as ações podem perder com a notícia. Caso não haja nenhuma mudança e a Aneel resolva não voltar atrás, o preço-alvo para os papéis seria cortado de R$ 27 para R$ 24,20. "Mas a Cemig já nos disse que vai tentar reverter essa proposta", diz o banco.
Fonte: Valor Ecônomico

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Fora Renan Calheiros - 24/02 Várias Cidades - Participe

Apesar de neste blog postarmos noticias sobre o setor elétrico, está merece uma atenção especial, estamos com um presidente do senado sendo investigado por corrupção, em qualquer outra democracia desenvolvida isso seria um absurdo, mas neste país, onde pode tudo, ficamos a mercê dos politicos, isolados em Brasilia.


O movimento que pede a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado reuniu menos de 30 pessoas no gramado em frente ao Congresso Nacional na manhã desta quarta-feira. Simbolicamente, no entanto, o ato representa um total de 1,6 milhão de assinaturas obtidas em uma petição online.
As adesões, promovidas pelo site da ONG Avaaz, pedem que Calheiros deixe a presidência do Senado. Uma das argumentações é a de que as acusações de corrupção contra o senador no Supremo Tribunal Federal (STF) não são compatíveis com cargo de presidente do Congresso.
Os manifestantes também colocaram uma bandeira gigante do Brasil no gramado do Congresso. Na bandeira estava escrito: "Será que o Senado vai ouvir?". Logo depois, os manifestantes entraram no Congresso, onde haverá uma reunião para a entrega das assinaturas para parlamentares da oposição.
O diretor de campanhas da Avaaz, Pedro Abramovay, que é ex-Secretário Nacional da Justiça do governo Lula, vai encaminhar nesta quarta uma representação na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) federal. Ele quer que a OAB encaminhe uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ao STF pedindo o fim do voto secreto na escolha do presidente do Senado.
Na internet, a Avaaz informa que "é uma comunidade de mobilização online que leva a voz da sociedade civil para a política global".
Na página que propaga os atos de domingo no Facebook um texto traz a razão de ser da mobilização e provoca:
“Renan Calheiros foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de peculato (quando servidor utiliza o cargo para desviar dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documento falso.
Não somos artistas ou políticos partidários…
Somos apenas cidadãos brasileiros que NÃO AGUENTAM MAIS TANTA CORRUPÇÃO!
Não queremos mais ser chamados de palhaço.
Até quando aturaremos corruptos e ladrões governando o nosso País?”.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Demanda por gás para atender despachos foi surpreendentemente alta, diz Petrobras

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta terça-feira (05/02), que os ganhos obtidos com geração termelétrica no quarto trimestre de 2012 compensaram o resultado fraco apresentado pelo segmento no acumulado dos trimestres anteriores. A executiva classificou a demanda por gás natural para atender os depachos termelétricos como “surpreendentemente alta” e “acima das expectativas”, mas assegurou que a companhia não teve problemas de fornecimento.
“Tivemos perdas por sete ou oito meses no segmento de geração, mas obtivemos um ganho bastante relevante no último trimestre, por conta do atendimento aos despachos , aliado ao fato do preço da energia ter subido bastante”, afirmou a presidente, durante teleconferência com analistas e investidores.
No ano passado, a Petrobras aumentou em 22% a sua oferta do combustível, cuja média diária atingiu 74,9 milhões de metros cúbicos. Segundo Graça Foster, a alta demanda termelétrica provocou a inversão da curva de consumo, com o segmento térmico ultrapassando o não térmico.
Desse total, a oferta doméstica foi de R$39,5 milhões de metros cúbicos por dia, a importação da Bolívia por meio do Gasoduto Bolívia-Brasil atingiu 27 milhões de metros cúbicos por dia e o volume de Gás Natural Liquefeito (GNL) regaseificado totalizou 8,4 milhões de metros cúbicos por dia.
Dados do balanço financeiro da Petrobras, apontam que a companhia gerou 2.699 MW médios para o Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio das 18 usinas termelétricas próprias e alugadas que compõem o seu parque gerador termelétrico, com capacidade instalada de 6.235,2 MW.
O volume gerado foi 313% maior em relação ao ano anterior devido “ao atendimento à solicitação de despacho pelo ONS, ao atendimento a compromissos de inflexibilidade, ao fornecimento de vapor aos clientes e à exportação de energia para o Uruguai”. Segundo a Petrobras, a capacidade instalada do parque gerador da companhia atingiu 7.028 MW, incluindo os projetos com participação acionária minoritária. No mercado livre, a Petrobras vendeu 2.675 MW médios.
Apesar do aumento do volume gerado e das vendas efetuadas com o PLD mais alto, o segmento de gás e energia apresentou resultado líquido de R$1,6 bilhão em 2012, queda de 48,4% ante os R$3,1 bilhões obtidos em 2011. Entre as justificativas para a queda, a companhia cita o aumento da importação do gás da Bolívia e o reconhecimento não recorrente de créditos fiscais de R$928 milhões em 2011.
Fonte: Jornal da Energia

A operação das termelétricas para garantir a segurança do abastecimento de energiaenquanto os reservatórios das usinas permanecem em níveis críticos está gerando prejuízo de R$ 240 milhões por mês à Petrobras . O cálculo é da consultoria Gas Energy, com base no volume e no preço do gás natural liquefeito (GNL) importado. A Petrobras é remunerada em US$ 12 por milhão de BTU pela operação das termelétricas, enquanto o preço do GNL no mercado é de US$ 18 por milhão de BTU. Na semana passada, acendeu sinal de alerta no setor elétrico, porque as chuvas de dezembro foram mais fracas que as esperadas


domingo, 20 de janeiro de 2013

CHESF E AS OBRAS ATRASADAS - PREJUÍZO PARA A POPULAÇÃO



ANEEL mantém multa à CHESF por atraso em obras de transmissão
26/10/2012

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) negou provimento a recurso interposto pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF) e manteve multa no valor de R$ 2,2 milhões por descumprimento do cronograma de implantação de obras referentes ao lote B do leilão nº06/2010. A  medida foi tomada durante Reunião Pública da Diretoria da última terça-feira (23/10).  A decisão encerra a possibilidade de recurso da empresa na esfera administrativa.

A CHESF alegou que o atraso na conclusão dos empreendimentos ocorreu em virtude da superficialidade de informações disponibilizadas para o leilão e da demora dos órgãos ambientais na análise dos pleitos. A fiscalização da Agência considerou que a empresa teve oportunidade de analisar as informações antes da realização do leilão para avaliar o risco de eventuais falhas existentes e nem mesmo ter participado do certame. Quanto ao processo de licenciamento, a fiscalização informou que parcela do atraso deveu-se a demora da empresa na apresentação de documentos.

Segundo a Agência, o atraso na conclusão dessas obras será de pelo menos 17 meses e impactará diretamente a entrada de 14 usinas eólicas que participaram do leilão 03/2009. O lote B do leilão nº06/2010 é composto pela linha de transmissão Igaporã – Bom Jesus da Lapa II e pela subestação Igaporã, localizadas na Bahia. (DB/PG)

Levantamento feito com base em relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de acompanhamento e fiscalização das obras já licitadas para reforçar o sistema de transmissão no país indica que 48% delas descumpriram o cronograma estabelecido nos contratos de concessão ou nas resoluções de autorização e precisaram redefinir as datas previstas para o início da operação dos linhões.
O levantamento abrange 421 obras e inclui subestações que dão apoio à rede de transmissão de energia. A média de atrasos é de 14 meses. Há empreendimentos, inclusive de empresas estatais como Furnas e Chesf, com atraso superior a quatro anos. A maioria está relacionada a dificuldades encontradas no processo de licenciamento ambiental.
Com 203 obras em atraso, as empresas de transmissão calculam o prejuízo. Quando as linhas entram em operação, elas passam a ser remuneradas com a Receita Anual Permitida (RAP), que é definida nos leilões de concessão. As licitações fixam uma receita máxima e ganha quem oferece o maior deságio. Se a obra atrasa, a concessionária também deixa de receber a remuneração.
“Há alguns anos, tínhamos tanta tranquilidade que as linhas eram concluídas antes do prazo máximo de implantação, a fim de antecipar receita”, afirma José Cláudio Cardoso, presidente da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate). “O cenário mudou. Hoje as linhas não entram na data prevista e o setor tem perdas acumuladas de R$ 1,3 bilhão na RAP que já deveria estar recebendo”, agrega Cardoso.
Um dos exemplos de atraso ocorreu a hidrelétrica de Dardanelos, no Mato Grosso, com 261 megawatts (MW) de potência instalada. As obras da usina foram concluídas no início do ano, mas ela só entrou em funcionamento comercial em agosto, devido a um impasse com a Funai em torno da linha que conecta o empreendimento ao sistema interligado nacional. Por causa da travessia do rio Juruena, um trecho de 15 quilômetros, as obras de transmissão atrasaram mais de um ano e provocaram um descasamento com o planejamento, cumprido à risca, da geração.
Diferentemente do que ocorre com os empreendimentos de geração, incluindo as grandes hidrelétricas, linhas de transmissão são leiloadas sem licença prévia. Para diminuir o risco dos investidores, a Aneel discute com o Ministério de Minas e Energia a possibilidade de linhas consideradas mais complexas do ponto de vista ambiental já serem licitadas com essa licença concedida.
O presidente da CPFL Renováveis, Miguel Saad, diz que pelo menos dois projetos da empresa são afetados por atrasos na rede de transmissão. No parque eólico Santa Clara, no Rio Grande do Norte, que tem 188 MW de capacidade, o atraso na implantação de estações coletoras (ICGs) para conectar as usinas ao sistema de transmissão adiará em seis meses o início de sua operação.
“As nossas obras estão em dia”, diz Saad, garantindo o cumprimento do prazo para o término da construção do parque eólico, em julho de 2012. A previsão, no entanto, é que a conexão ao sistema interligado, sob responsabilidade da Chesf, fique pronta no fim de 2012. A remuneração da CPFL está assegurada nesse caso, embora o país esteja deixando de acrescentar energia necessária para atender ao crescimento da demanda.
Um caso diferente é o da usina Bio Ipê, na região de Dracena (SP), que precisa de uma linha nova para conectá-la à rede de distribuição. Ela deverá gerar 25 MW de energia, a partir do bagaço de cana, e deveria ter entrado em operação em outubro. Com o atraso na conexão, o início do funcionamento foi adiado para dezembro. A CPFL Renováveis só terá receitas com a usina de biomassa após o começo da operação. (DR)