quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mais Energia Para o Acre - Inicia a Produção de Energia no Madeira

Mais energia para o Acre com ativação de usina no Madeira Começa a funcionar hoje a primeira das 44 turbinas da Hidrelétrica de Santo Antônio, instalada no rio Madeira, em Rondônia. O empreendimento tem capacidade para gerar 71,6 megawatts (MW) e já deve começar a alimentar o sistema Acre/Rondônia.
A disposição do equipamento representa pouco mais de 10% do sistema AC/RO (550 MW). Os 3 km de linhas que ligam Santo Antônio ao sistema elétrico estão prontos a pelo menos dois meses.
De acordo com o diretor da Eletrobras – Distribuição Acre, Celso Matheus, o funcionamento da turbina deve resultar em mais capacidade de geração de energia e quem sabe até na redução do valor da fatura no fim do mês.
“O funcionamento dessa turbina significa pouco mais de 10% de energia limpa gerada em Rondônia. Pode implicar também na redução no valor da conta de energia elétrica por causa da economia de diesel”, explicou.

Foto da obra da UHE Santo Antonio


Celso Matheus crê que o funcionamento da turbina vai por fim dos picos de energia que ocorrem com frequência no Estado. “Não vão ser amenizados (os picos) porque são resultantes de problemas nas linhas e não na geração”, esclareceu.
O diretor não confirma se o equipamento será ativado nesta quarta e aponta outras funcionalidades do recurso.
“Não temos essa confirmação (Eletrobras AC). Depende do Operador Nacional do Sistema (ONS). Trata-se de uma energia mais firme. É uma garantia de que, caso haja a perca de uma linha no Mato Grosso, por exemplo, tenhamos como compensar essa falha. Vai resultar numa geração maior e reduzir o racionamento”, finalizou.



Eficiência energética: caminho sem volta!!!

No decorrer do nosso dia, temos infinitas possibilidades de praticar a eficiência energética, com uma pequena mudança de comportamento. A simples opção por um chuveiro a gás no lugar de um elétrico pode gerar economia de energia, assim como o apagar das luzes quando se deixa um cômodo. 

Em maiores proporções, as empresas também podem adotar medidas para redução do consumo, como dar preferência a plantas nativas nos jardins internos, para redução de água, e utilizar pressurizadores nas torneiras. Com foco em energia, a pintura de telhados na cor branca reflete a luz solar e impacta diretamente na redução da necessidade de ar-condicionado, assim como o uso de sistemas de controle de iluminação e ar-condicionado setorizados e a própria manutenção preventiva dos equipamentos. 

Um estudo realizado pela Abesco (Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Conservação de Energia), em 2010, aponta que o desperdício energético no Brasil chega a R$ 15 bilhões/ano. Já dados do Banco Mundial indicam que, se aprendêssemos a usar efetivamente nosso potencial de eficiência energética, economizaríamos mais de R$ 4 bilhões/ano, apenas racionalizando o uso de nossos recursos. 

Porém, embora sejam inúmeras as vantagens da eficiência energética, como redução de custos, de emissão de poluentes e de recursos naturais, no Brasil ela ainda é pouco praticada. Os esforços, ainda tímidos, surgem, em grande parte, para atender a uma demanda de empresas multinacionais que já têm a preocupação com a sustentabilidade e só se instalam em prédios com tecnologias "verdes". 

A solução para o estímulo à eficiência energética pode estar nas mãos do próprio governo que, por meio de mais fiscalização e planejamento, pode atrair o comportamento positivo das pessoas e das empresas. Um bom plano de incentivos à indústria e uma campanha de mídia podem promover os benefícios da eficiência energética. 

Paralelamente, o empresariado pode se mobilizar para dar cada vez mais preferência à compra de itens produzidos por empresas que já empreguem medidas "verdes" no processo produtivo, gerando aumento de competitividade. 

Neste ano, foi criada a norma ISO 50001 para orientar organizações na elaboração de processos de gestão do uso da energia, para que sejam capazes de avaliar os próprios desempenhos energéticos e reduzir custos. 

A área industrial, inicialmente, é onde se concentra uma das maiores possibilidades de redução. Há possibilidades de reaproveitamento de subprodutos para geração de energia e mesmo a produção de energia de biomassa (queima de produtos de origem orgânica para geração de energia). 

No entanto, apesar de a indústria responder por mais de 40% do consumo total de energia no Brasil, o setor não é prioridade nos programas governamentais de eficiência energética, que focam os setores público, residencial e comercial, responsáveis por apenas 16% do consumo brasileiro. Paralelamente, cerca de 80% das oportunidades de economia de energia na indústria provêm de processos térmicos, enquanto as ações de eficiência energética do governo focam mais no consumo da energia elétrica. 

No Brasil, esse tipo de projeto começa a ganhar força. No Rio Grande do Sul, já operamos uma planta que produz energia elétrica com a queima da casca de arroz, até então rejeitada pelos agricultores locais. O projeto trouxe uma nova renda para as famílias, uma nova utilidade ao que antes era considerado lixo e um enorme benefício ao meio ambiente. 

Mas ainda temos muito o que fazer no caminho da sustentabilidade. Buscar inspiração em projetos que dão bons resultados pode ser um início. Nas cidades de Campinas, Guarulhos, São Carlos e Araraquara, em São Paulo e em Vila Velha, no Espírito Santo, por exemplo, foram implantados projetos que oferecem benefícios fiscais para proprietários de imóveis que adotem princípios de sustentabilidade (desconto de até 20% do valor atual do IPTU, por um período de até 5 anos). 
 
Um incentivo ainda tímido, mas com grande potencial de crescimento e replicação para várias outras cidades. A boa intenção é fundamental, mas a realidade é que o comportamento só muda quando há uma relação de benefício.

Fonte: O Estadão

Investimento no Setor Elétrico Vão de Vento em Polpa!!!

 Mesmo sem grandes projetos aprovados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terminará o ano com empréstimos em alta para o setor elétrico. Segundo a chefe da Área de Energia Elétrica do BNDES, Márcia Leal, o banco fechará 2011 com desembolsos em torno de R$ 9,5 bilhões para grandes hidrelétricas, linhas de transmissão e distribuição, pouco acima dos quase R$ 9 bilhões emprestados em 2010.
A manutenção do alto desembolso está ligada à aprovação de grandes projetos de hidrelétricas nos últimos anos, como as usinas do Rio Madeira (Jirau e Santo Antônio) em Rondônia, cujos desembolsos são distribuídos ao longo das obras. O banco também começou este ano a liberar parte do crédito de R$ 6,1 bilhões para a usina nuclear Angra 3, aprovada no fim de 2010.
Márcia diz que o BNDES espera aumentar os desembolsos para o setor em 2012 com a maturação de empreendimentos. "O setor elétrico tem continuidade no seu planejamento, mesmo que haja grandes leilões num ano e poucos no outro. No ano que vem o nosso desembolso deve subir mais porque os projetos aprovados em 2010 e que maturaram este ano provavelmente terão o seu equacionamento financeiro finalizado em 2012".

Apesar da perspectiva de aumento dos desembolsos, o principal destaque da área de energia elétrica no BNDES já no início de 2012 será a aprovação do financiamento da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que será recorde. O BNDES pode financiar até 80% da obra, estimada em pelo menos R$ 20 bilhões, mas deve aprovar porcentual menor. "Está faltando pouca coisa", diz Márcia, sem detalhar o montante em avaliação. Ela esclarece que o financiamento não muda se houver alta do custo da obra. O porcentual cai e o consórcio precisará completar a estrutura financeira com outras fontes.
Para a executiva, além da definição das licenças ambientais em duas etapas, a reestruturação societária do consórcio vencedor do leilão de Belo Monte favoreceu sua viabilidade econômica. A troca de acionistas com pequenas fatias por participantes de mais peso e com maior participação foi bem-vista no banco. "Agora o perfil societário está bem sólido", avalia.
Márcia vê com naturalidade a controvérsia sobre o impacto ambiental do projeto, que atraiu muita visibilidade. No entanto, afirma que o BNDES se sente seguro para apoiar o projeto. "Ainda não enviamos a operação para a diretoria, mas consideramos que essa questão está sendo bem encaminhada", diz, citando projetos sociais compensatórios. O compromisso do banco com Belo Monte foi expresso na aprovação de um empréstimo-ponte de R$ 1,06 bilhão no fim de 2010 para o início das obras, o que levantou críticas de ambientalistas e do Ministério Público.
Com a intenção do governo de acelerar os investimentos em infraestrutura em 2012, o BNDES deve fortalecer seu papel de principal financiador do setor elétrico. Entre 2003 e 2011, o banco financiou R$ 77,9 bilhões para mais de 350 projetos de geração, transmissão e distribuição que somaram R$ 146,2 bilhões em investimento total.
No setor de energias alternativas, as aprovações para parques eólicos somaram R$ 3,4 bilhões este ano, três vezes mais que em 2010. A subsidiária BNDESPar detém fatias de pelo menos nove empresas do segmento.



Os investimentos feitos pela Eletrobras alcançaram até novembro R$ 8 bilhões e devem chegar a R$ 9 bilhões este ano. “É um recorde absoluto”, comemorou hoje (27) o presidente da holding, José da Costa. O número representa 90% de realização em relação ao investimento previsto inicialmente de R$ 10 bilhões e 75% em relação ao orçamento de investimentos revisado para R$ 12 bilhões, informou.
Em 2012, a Eletrobras pretende investir R$ 13,3 bilhões, “já aprovados”. Será o maior valor da história da empresa, que completará 50 anos.
Dos R$ 13,3 bilhões, R$ 6,80 bilhões serão investidos no setor de geração, R$ 3,87 bilhões em transmissão e R$ 1,86 bilhão em distribuição. O restante, R$ 768 milhões, será aplicado em pesquisas, infraestrutura e qualidade ambiental.
Os R$ 13 bilhões correspondem a 40% do investimento total do setor elétrico brasileiro previsto para 2012. Até 2020, serãoinvestidos R$ 320 bilhões pelo setor, dos quais R$ 200 bilhões serão destinados à geração, R$ 40 bilhões à transmissão e R$ 80 bilhões ao setor de distribuição.
José da Costa destacou a importância, para a Eletrobras, de construir nos próximos anos grandes usinas hidrelétricas com mais de 500 megawatts (MW) de capacidade, além de complementar linhas de transmissão para escoar energia para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, “onde se concentra a maior carga de consumo do país”.
O diretor de Finanças e de Relações com Investidores da empresa, Armando Casado, disse que os investimentos programados para 2012 preveem lançamento de bônus no exterior no valor de US$ 2 bilhões. Somando as captações externas e no mercado interno, os recursos atingem R$ 3,9 bilhões.
Em financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos fundos constitucionais do Nordeste e Centro-Oeste, a empresa somará recursos no montante de R$ 4,1 bilhões, aos quais se somarão empréstimos do Banco Mundial (Bird), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e banco de fomento do governo alemão (KFW) no valor de R$ 900 milhões. Com recursos próprios, serão investidos R$ 4 bilhões.
Em outubro de 2011, a Eletrobras captou US$ 1,75 bilhão com lançamento de bônus no exterior, conseguindo os juros mais baixos já obtidos pela companhia (5,75% ao ano). A operação tem vencimento em dez anos e foi a maior já efetuada pela estatal no mercado de bônus, ressaltou Casado.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Abertas Inscrições Para o Programa de Estágio e Trainee - ONS - 2012

Aberto as inscrições para o programa de estágios e trainee do ONS 2012.


Segue a descrição abaixo do programa.



O Programa Construir foi desenvolvido para captação de jovens talentos no mercado acadêmico. É a oportunidade para o seu desenvolvimento profissional, habilitando-o para renovação dos profissionais do mercado de energia elétrica.
Seus dois grandes objetivos são:
• Identificar e atrair os melhores candidatos, mantendo um banco de potenciais que poderão ocupar posições na organização e no setor.

• Acelerar o desenvolvimento profissional através da visão global dos processos internos e da vivência organizacional.
Nosso programa contempla três dimensões de desenvolvimento:
1 – Estagiários
2 – Trainee Operador (Técnico em Eletrotécnica)
3 – Trainee Nível Superior


O ONS também está com uma vaga para Engenheiro Eletricistas com enfase em Sistemas de Potência.

Visite o site abaixo, a vaga está aberta até o dia 19/12.