sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Consumo de energia crescerá em média 4,7% ao ano até 2021, prevê a EPE - Publicado o Plano Decenal de Energia - PDE - 2021


RIO - A Empresa de Pesquisa Energética prevê crescimento médio do consumo de energia de 4,7% ao ano até 2021. A estimativa faz parte da minuta do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2021, colocado em consulta pública nesta segunda-feira pelo Ministério de Minas e Energia.
Segundo a estatal, a demanda por energia crescerá a uma taxa média anual de 5,7% até 2016. Nos cinco anos seguintes, o ritmo de crescimento será de 4,3% ao ano. A previsão foi baseada em estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,7% ao ano até 2021. Diferentemente da projeção de crescimento do consumo energético, o PIB, segundo a EPE, deverá crescer a um ritmo de 3,7% ao ano até 2016, e acelerar para 4,4% ao ano nos últimos cinco anos projetados.
A paridade entre as taxas de crescimento do consumo de energia e do PIB indicam uma tendência de aumento de eficiência energética. No passado, o índice de crescimento do consumo de energia era praticamente o dobro da taxa de aumento do PIB.
Nesse sentido, a EPE prevê economia de 20.554 mil toneladas equivalentes de petróleo (tep) no consumo de combustíveis nos próximos dez anos. A estatal estima ainda economia de energia elétrica de 48 terawatts-hora (TWh) até 2021. O volume corresponde à geração de uma hidrelétrica com potência instalada de aproximadamente 10 mil megawatts (MW), equivalente a três usinas do porte de Xingó, no Nordeste.
“O volume de combustível poupado nesse mesmo ano, se expresso em barris equivalentes de petróleo, é de cerca de 410 mil barris por dia, ou aproximadamente 20% do consumo de petróleo no País em 2011”, informou a EPE, na minuta do documento. A oferta interna de energia para atender a demanda brasileira crescerá, segundo a estimativa, a 4,9% ao ano até 2021. Ao longo do período, saltará de 286,2 de tep para 440,7 tep.

Leia mais em:
http://www.valor.com.br/brasil/2842458/consumo-de-energia-crescera-em-media-47-ao-ano-ate-2021-preve-epe#ixzz29m8qCzHo


A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê investimentos de R$ 1,097 trilhão no setor de energia brasileiro até 2021. Os dados constam da minuta do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2021), colocada em consulta pública ontem.
A EPE estima que o setor de energia elétrica será responsável por R$ 269 bilhões desse total, sendo R$ 213 bilhões em geração e R$ 56 bilhões em transmissão.
A maior fatia deverá ficar, segundo a EPE, com o setor de petróleo e gás natural, com R$ 749 bilhões. Só o segmento de exploração e produção responderá por R$ 547 bilhões, seguido pelo refino e infraestrutura de transporte, com R$ 198 bilhões. A oferta de gás natural deverá receber outros R$ 4 bilhões.
A oferta de biocombustíveis líquidos deverá receber, até 2021, outros R$ 79 bilhões, sendo R$ 71 bilhões para as usinas produtoras de etanol, R$ 7 bilhões para a infraestrutura dutoviária e portuária e R$ 1 bilhão para as usinas de produção de biodiesel.
A minuta traz ainda a estimativa de que a capacidade de geração elétrica crescerá 57% até 2021, passando de 116,5 gigawatts (GW), no ano passado, para 182,4 GW. Pela projeção da EPE, o incremento na geração será maior, de 34,9 GW, até 2016. Entre 2017 e 2021 serão outros 31 GW. A energia hidráulica vai ter o maior peso nesse aumento do parque de geração conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com 33,2 GW, atingindo o total de 116,8 GW de capacidade instalada em 2021. A seguir virão, pelas estimativas da EPE, a energia eólica, com 14,2 GW de aumento no parque de geração; a energia térmica, com 8,9 GW; a biomassa, com 5,7 GW; as pequenas centrais hidrelétricas, com 2,5 GW; e as usinas nucleares, com 1,4 GW.
O documento colocado ontem em consulta pública mostra ainda que a participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira saltará dos atuais 43,1% para 45% em 2021.
A EPE ressalta que o crescimento da fatia das fontes renováveis será liderado pela expansão da oferta de derivados de cana-de-açúcar, que passarão de 16,4% para 21,2% da matriz energética entre 2011 e 2021.
Entre os combustíveis fósseis, a participação de petróleo e derivados na matriz cairá de 38,5% para 31,9%. O segmento de gás natural representará 15,5% da oferta de energia do país em 2021, frente aos 11% atuais.
Já a oferta de carvão mineral e derivados permanecerá com uma participação de 6,1% ao longo dos próximos dez anos, segundo a EPE.
As projeções da EPE levam em conta um crescimento do consumo de energia de 4,7% ao ano até 2021. A previsão foi feita baseada em uma estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,7% ao ano até 2021.

http://www.epe.gov.br/Estudos/Paginas/Plano%20Decenal%20de%20Energia%20%E2%80%93%20PDE/PlanoDecenaldeExpans%C3%A3odeEnergia%E2%80%93PDE2021%C3%A9disponibilizadoparaConsultaP%C3%BAblica.aspx?CategoriaID=345

ANEEL divulga cronograma de trabalhos para redução tarifária

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) divulga os principais marcos para a implementação do disposto na Medida Provisória nº 579 a partir de 17 de setembro, data de publicação do decreto que estabelece as metodologias aplicadas aos trabalhos a serem desenvolvidos pela Agência.

DataEvento
12/9/2012Publicação da Medida Provisória nº 579 (MME)
17/9/2012Edição do Decreto de Regulamentação (MME)
15/10/2012Prazo para manifestação de interesse de renovação de contratos de concessão pelas empresas
1º/11/2012Aprovação das minutas de Termos Aditivos aos Contratos de Concessão de Geração e de Transmissão (ANEEL/MME)
1º/11/2012Publicação das tarifas de Geração e das receitas de Transmissão (MME)
1º/11/2012Convocação das empresas de Geração e de Transmissão para assinatura dos Termos Aditivos aos Contratos de Concessão (ANEEL/MME)
04/12/2012Prazo limite para assinatura dos Aditivos contratuais de Geração e de Transmissão
11/12/2012Aprovação dos valores da Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão – TUST (ANEEL)
19/12/2012Resolução homologatória provisória das cotas de energia para as distribuidoras (ANEEL)
1º/01/2013Início de validade das novas Receita Anual Permitida (RAP) das Transmissoras, TUST e Tarifas de Suprimento
20/01/2013Resolução homologatória definitiva das cotas de energia para as distribuidoras (ANEEL)
05/02/2013Revisão extraordinária das distribuidoras para percepção das tarifas pelos consumidores (ANEEL)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Concessões de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica: Perguntas e Respostas



2. A proposta do governo causará mudanças no modelo atual do Setor de Energia Elétrica?
R: Sim. A proposta do Governo Federal consiste em um aprimoramento do marco 
institucional do Setor de Energia Elétrica estabelecido em 2004, que concede um tratamento 
específico para uma parte da energia elétrica considerada “velha”, ou seja, aquela gerada por 
usinas que já tiveram grande parte de seus ativos amortizados ou depreciados. 
Adicionalmente, estabelece condições para o tratamento das concessões de transmissão que 
formaram, inicialmente, a Rede Básica, cujos ativos também se encontram fortemente 
amortizados e depreciados. Todas essas tratativas têm por finalidade intensificar os efeitos da 
modicidade tarifária e assegurar a continuidade da prestação do serviço.


4. Quais os montantes de capacidade instalada que vencerão entre 2015 e 2017? Isso 
representa quanto do parque  gerador  existente do país? Quais são as principais 
empresas envolvidas?
Para a geração de energia elétrica, 20 contratos de concessão têm seu vencimento entre 
2015 e 2017, totalizando 22.341 MW de potência instalada, equivalentes a aproximadamente 
20% do atual parque gerador do Brasil. 
Estão abarcadas por essa situação  principalmente as  grandes empresas geradoras 
estaduais (CEEE,  -CEMIG,  CESP,  COPEL,  EMAE) e federais (Eletrobras  Chesf,  Eletrobras 
Eletronorte e Eletrobras Furnas).
Para a transmissão de energia elétrica, 9 contratos de concessão têm seu vencimento em 
2015, totalizando 85.326 km de linhas de transmissão, dos quais 68.789 km são componentes  
da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional  – SIN, correspondendo a  aproximadamente 
67% desse sistema.
Esses contratos são de titularidade das empresas federais  Eletrobras Chesf, Eletrobras 
Eletronorte, Eletrobras Eletrosul e Eletrobras Furnas, e das empresas estaduais COPEL, CEMIG, 
CEEE e CELG, e um de empresa privada, a CTEEP.
No caso da distribuição de energia elétrica, 44 contratos de concessão terão o seu 
término entre 2015 e 2016, representando aproximadamente 35% do mercado atendido. 
Entre  as concessionárias estaduais  nessa situação, destacam-se CEA, CEB, CEEE, CEMIG, 
CELESC, CELG, COPEL e CERR, além das 6 empresas de distribuição (AME, BOVESA, CEAL, 
CEPISA, CERON e ELETROACRE) que foram federalizadas na década de 90, e, atualmente, são 
empresas controladas pela Eletrobras.





19. O que contribuiu para a redução de até 20% para os consumidores da classe comercial
atendidos pelas distribuidoras de energia elétrica?
R: O montante que a União aportará resultará em uma redução média de 7,4% da tarifa do
consumidor da classe comercial em função da redução da cobrança de encargos (CCC, CDE e
RGR).
Os outros 12,7% decorrem da redução da tarifa média de geração e da Receita Anual
Permitida da transmissão, visto que essas concessões não terão mais ativos a depreciar ou
amortizar.

20. O mercado livre será beneficiado com a redução das tarifas?
R: Sim. A redução dos encargos e das tarifas de uso  dos sistemas  de distribuição e de
transmissão para o mercado livre será equivalente à do mercado regulado.

21. Como fica a RGR?
R: A cobrança da RGR será extinta para as distribuidoras, para os novos empreendimentos
de transmissão e  para  as concessões prorrogadas. Ela será mantida apenas para os
empreendimentos de geração e  de  transmissão em operação e em implantação que
atualmente já pagam esse encargo.

22. O que acontecerá com a CCC e com a CDE?
R: A cobrança da CCC será extinta e suas despesas reduzidas para os níveis eficientes de
perdas. A cobrança da CDE também será reduzida em aproximadamente 75%, em função do
aporte anual de cerca R$ 3,3 bilhões da União.

24. Se o pagamento dos encargos pelo consumidor está sendo reduzido e os programas 
estão sendo mantidos, quem pagará por eles? 
R: Para custear o eventual déficit entre a arrecadação e as despesas desses encargos, a 
União utilizará os créditos que detém junto a entes do Setor Elétrico.  Estima-se que esses 
créditos corresponderão a R$ 3,3 bilhões em 2013.
Fonte: MME


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

ENERGIA: Governo publica MP com regras para renovação das concessões

Brasília, 12 de setembro de 2012 - O governo publicou hoje no Diário Oficial da União a Medida Provisória (MP) 579, que trata da renovação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia e da redução dos encargos tarifários, que permitirão uma redução média de 20,2% na conta de energia dos consumidores brasileiros a partir de 2013. No texto a renovação, por mais trinta anos, das concessões de geração hidrelétrica está condicionada a aceitação da remuneração por tarifa calculada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para cada usina e à submissão aos padrões de qualidade fixados pela agência reguladora. A MP não traz prazo para que a Aneel fixe as tarifas, mas ontem, durante apresentação das medidas, o diretor-geral da agência, Nelson Hubner, afirmou que as tabelas serão divulgadas em até dois meses. Sendo que as tarifas "levarão em consideração, dentre outros, os custos de operação e manutenção, encargos, tributos e, quando couber, pagamento pelo uso dos sistemas de transmissão e distribuição". A medida deixa claro que eventuais investimentos para a ampliação da capacidade das usinas serão considerados no processo tarifário. A MP também autoriza a renovação das concessões de termelétricas por mais 20 anos, "de forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação do serviço e a segurança do sistema". Na área de transmissão  arenovação das concessões também está condicionada à aceitação da receita fixada pela Aneel e à "submissão aos padrões de qualidade do serviço fixados pela Aneel". Já na área de distribuição a prorrogação à condicionada a aceitação das condições do contrato de concessão que ainda será calculado pela agência reguladora. No caso das distribuidoras, ontem o diretor-geral da Aneel afirmou que as mudanças para elas são menos impactantes e que os novos contratos só devem ser concluídos em março do próximo ano. "Isso porque, com relação aos investimentos já amortizados, por exemplo, em toda revisão nós já descontamos eles das tarifas", explicou Hubner. O texto afirma que a prorrogação das concessões que vencem a partir de 2015 podem ser adiantadas pelo poder concedente. As concessionárias devem se manifestar sobre o desejo de prorrogação em até 60 meses antes do vencimento do contrato ou trinta dias após a entrada em vigor da MP. A MP trata ainda da extinção da cobrança, a partir de 1 de janeiro de 2013 da Reserva Geral de Reversão (RGR), que hoje incide sobre a conta de luz, e da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Ontem o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia , Márcio Zimmermann, explicou que na próxima semana o governo deve publicar um decreto regulamentando a MP. Lais Lis / Agência CMA Edição: Andréa Rodrigues Copyright 2012 - Agência CMA

Governo publica MP que reduz tarifa e renova concessões

São Paulo/Brasília - A Presidência da República publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira a Medida Provisória que cria mecanismos para redução das tarifas de energia elétrica e que permite renovação das concessões do setor que vencem entre 2015 e 2017.

O anúncio do pacote em que o governo afirma que haverá uma redução média de 20,2 por cento nas tarifas de energia a partir de 2013 ocorreu na terça-feira.

Pelo texto da MP número 579, as concessões de geração de energia hidrelétrica poderão ser prorrogadas uma única vez pelo prazo de até 30 anos, "de forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação do serviço e a modicidade tarifária". Da mesma forma, poderão ser prorrogadas pelo mesmo período as concessões de transmissão e de distribuição de energia.
O texto da MP permite também a prorrogação, por até 30 anos, das usinas hidrelétricas destinadas à autoprodução (ou seja, para consumo da energia do próprio titular da usina) que tenham de 1 a 50 megawatts (MW) de potência. Pa r a as usinas termelétricas enquadradas na medida, a prorrogação poderá ser por 20 anos.
Em todos os casos, diz a MP, a prorrogação, sob as condições impostas pelo governo, tem de ser aceita expressamente pelos concessionários.
As concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que não forem prorrogadas, por falta de interesse do titular, serão licitadas via leilão ou concorrência por até 30 anos, segundo a MP.
A principal condição para a renovação é a retirada, do preço das tarifas, da remuneração relativa a investimentos já amortizados - processo que contribuirá para a redução média de tarifas de energia de 20,2 por cento anunciada pelo governo.
Segundo a Medida Provisória, a receita das usinas e linhas de transmissão prorrogadas levará em conta, principalmente, os custos de operação e manutenção dos ativos, encargos, tributos e pagamento pelo uso dos sistemas de transmissão e distribuição.
A MP, porém, prevê que o governo poderá autorizar os concessionários a expandir as usinas hidrelétricas que tiveram os contratos prorrogados. Nesses casos, os investimentos adicionais poderão ser computados nas tarifas.
Fonte: Exame

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Tarifa da Cesp pode baixar para R$ 30 por MWh - Renovação das Concessões

Tarifa da Cesp pode baixar para R$ 30 por MWh
O pacote de medidas que deve ser anunciado pela presidente Dilma em setembro pode ser especialmente amargo para três empresas: a Eletrobrás, estatal federal que detém várias usinas no país, a Cesp...
Valor Econômico 
udop.com.br

O pacote de medidas que deve ser anunciado pela presidente Dilma em setembro pode ser especialmente amargo para três empresas: a Eletrobrás, estatal federal que detém várias usinas no país, a Cesp, geradora controlada pelo Estado de São Paulo, e a CTEEP, transmissora controlada pela companhia colombiana ISA Capital. Provavelmente, as concessões dessas empresas, que expiram em 2015, serão renovadas por mais 20 anos, mas o governo vai cobrar em troca reduções significativas nos preços. "As tarifas da Cesp poderiam cair para R$ 30 por MWh e a receita anual da CTEEP poderia baixar mais de 50% em 2013", escreveu o analista do banco Safra, Sérgio Tamashiro, sobre um encontro realizado na última sexta-feira com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Julião Coelho. No segundo trimestre, o preço médio da energia vendida pela Cesp foi de R$ 96,94. Durante reunião com investidores, Coelho mencionou que o governo deve aceitar que apenas despesas operacionais, abaixo de R$ 20 por MWh para a maioria das geradoras, sejam repassadas para as tarifas durante a proposta de renovação de concessões. "Nosso sentimento tornou-se um pouco mais negativo, uma vez que ficamos com a impressão de que o governo deve impor condições mais restritas para renovar concessões", afirmou o analista do Safra. A desindexação dos contratos de venda de energia, normalmente atrelados ao IPCA, também pode ser uma surpresa desagradável às geradoras. Nivalde De Castro, coordenador do Gesel (Grupo de Estudos do Setor de Energia), acredita que medida será avaliada seriamente pelos reguladores. Segundo Tamashiro, o governo entende que não seria mais necessário remunerar as empresas pelos ativos nas concessões que estão prestes a vencer. De acordo com Coelho, esses ativos estão quase totalmente depreciados, portanto a remuneração seria irrisória. Pelo mesmo motivo, o governo está disposto a abrir mão da RGR, encargo que os consumidores pagam sobre a energia elétrica. Em tese, o dinheiro arrecadado com a RGR teria de ser utilizado para reembolsar as concessionárias por ativos não depreciados. Antes, era esperado que as geradoras e transmissoras pudessem repassar às tarifas alguma taxa de retorno sobre os ativos, ainda que inferiores a 7,5%, na renovação das concessões. Mas a hipótese tornou-se mais remota. Segundo Tamashiro, a agência reguladora considera que não haveria ativo fixo líquido a ser remunerado após 2015

EPE acredita em queda do preço das eólicas nos próximos leilões

EPE acredita em queda do preço das eólicas nos próximos leilões
Na contramão do que afirmam os investidores do setor eólico, o diretor de estudos de energia elétrica da Empresa de Pesquisa Energética, José Carlos Miranda Farias, aposta em redução do valor da energia a ser vendida pelas usinas eólicas nos leilões A-3 e A-5...
Agência Canal Energia
udop.com.br

Na contramão do que afirmam os investidores do setor eólico, o diretor de estudos de energia elétrica da Empresa de Pesquisa Energética, José Carlos Miranda Farias, aposta em redução do valor da energia a ser vendida pelas usinas eólicas nos leilões A-3 e A-5, marcados pelo governo para outubro deste ano. Segundo ele, devido à escala, alguns empreendedores que já têm ou estão viabilizando parques no país conseguirão ofertar lances ainda mais competitivos que aqueles verificados nos últimos certames que a fonte participou, quando a energia negociada ficou na casa dos R$ 100 por MWh. Durante sua palestra na VIII Conferência de Centrais Elétricas, realizada nesta terça-feira, 21 de agosto, em São Paulo (SP), Miranda comentou que existem parques eólicos em implantação que fazem parte de grandiosos complexos que podem chegar a ter 1.000MW de capacidade instalada. "A expansão do setor de geração e de transmissão tem se dado a custos decrescentes, o que no passado seria impensável. Por conta do desenvolvimento da tecnologia, os preços serão decrescentes. Eu ainda acredito que nos próximos leilões, os preços continuarão caindo, principalmente na eólica e nas hidrelétricas", afirmou.

Os encargos na conta de Luz e a renovação das concessões


As contas na conta de luz

 A presidente Dilma promete atacar novas frentes do custo de fazer negócios, trabalhar e viver no Brasil. Uma delas será o preço da energia. O governo reduzirá esse peso tirando penduricalhos que foram sendo colocados na conta de luz e revendo antecipadamente contratos de concessão. No último dia do governo Lula, ele renovou por 25 anos um custo que poderia ter sido extinto.
A RGR (Reserva Global de Reversão) é um desses encargos que foram pendurados na conta de luz e que a tornam uma verdadeira árvore de Natal. Arrecadou R$ 1,7 bi em 2011, segundo a Abrace (Associação de Grandes Consumidores Industriais de Energia). Há pelo menos nove siglas federais embutidas nas contas para que o consumidor pague mesmo sem ter nada com isso. A RGR subsidia universalização de energia e é apenas uma das muitas siglas. A CCC (Conta de Consumo de Combustíveis) arrecadou R$ 5,85 bilhões para subsidiar a geração térmica na região Norte. A CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) financia tarifas para baixa renda e estimula fontes renováveis. Arrecadou R$ 3,31 bilhões somente no ano passado.
A RGR foi criada em 1957, com prazo para acabar, mas sua luz não apaga nunca. Foi renovada no último dia do governo Lula, que a prorrogou por mais 25 anos. Não é nada, não é nada, segundo cálculo do Instituto Acende Brasil, esse encargo por mais um quarto de século representará a bagatela de R$ 40 bilhões do seu, meu e nosso dinheiro. Em tempo: o fundo criado por esse mecanismo tem em caixa R$ 16 bilhões. Recentemente, o GLOBO publicou uma espantosa reportagem sobre os brasileiros sem luz. No estado do Rio mesmo são 5.987 famílias, quase 18 mil pessoas, sem energia.

As contas feitas pela Abrace são de que 50% da conta de luz da CPFL paulista não vai para pagar geração, transmissão ou distribuição de energia. Vai diretamente para os diversos cofres públicos em forma de impostos estaduais, federais e subsídios cruzados.
Esses subsídios em formato de siglas, pendurados em contas ao consumidor, têm mais um defeito: são impostos, mas fingem não ser. Não há transparência. Não se sabe nem que está se pagando. Difícil achar que o consumidor gosta de subsidiar a energia fóssil na Amazônia, mas há muito tempo as contas de luz pagam isso via sigla CCC. Certamente se o governo fizer um esforço poderá fornecer energia mais sustentável na região.
O importante neste momento de limpeza da conta é informar ao distinto consumidor o que é mesmo que ele paga, de que forma paga, o que significa cada pedaço dessa caixa preta que é a conta de luz.
Outra frente da redução do custo é a renovação das concessões. Até 2017 vence um volume considerável de contratos nas três etapas da produção de energia. Cerca de 12,9 GW médios de concessão de geração de energia elétrica vão vencer, isso é 20% da geração do país. Na transmissão, vencem 73 mil quilômetros de linhas de alta-tensão, 80% da rede básica. Na distribuição, 30% do mercado regulado terão contratos vencidos nos próximos anos.
O governo argumenta que o custo de implantação dessas estruturas já foi amortizado — principalmente na geração — e por isso pode-se cobrar menos. A Fiesp alertou recentemente que a lei manda relicitar e que na concorrência o custo pode cair mais do que em negociações com as empresas.
Seja como for, é preciso transparência. O governo, se for negociar a renovação da concessão, que deixe o processo ser o mais transparente possível. E ao fazer a faxina na conta de luz que o consumidor saiba o que está pagando, por quanto tempo, e tenha como ter informações sobre o uso do subsídio. Democracia é assim: governos prestam contas.
Fonte: O Globo

terça-feira, 17 de julho de 2012

Cadeia energética da madeira no Brasil


Cadeia energética da madeira no Brasil
A madeira é uma importante fonte de energia no Brasil, origem de mais de 10% da energia primária utilizada pelo país. É, também, a forma de energia menos compreendida e que tem um potencial de grandes ganhos no futuro próximo...
Ambiente Energia
ambienteenergia.com.br

A madeira é uma importante fonte de energia no Brasil, origem de mais de 10% da energia primária utilizada pelo país. É, também, a forma de energia menos compreendida e que tem um potencial de grandes ganhos no futuro próximo. A maior parte dessa energia se destina a um uso industrial, nas fábricas de papel e celulose, cerâmica, gesso e ferro gusa. Com a exceção da indústria de papel e celulose, a cadeia de transformações e usos energéticos da madeira no Brasil se caracteriza pela baixa eficiência. A maior parte dos combustíveis tem origem extrativa com o emprego de tecnologias primitivas, dificultando o aumento da produção em bases renováveis. As fábricas de gusa que produzem o carvão com madeira plantada raramente aproveitam os gases e voláteis coproduzidos no carvoejamento pela inexistência de um mercado organizado para esses biocombustíveis. Os combustíveis da cadeia são as únicas formas de energia produzidas, transportadas e comercializadas no Brasil à margem de qualquer regulamentação energética. Uma organização mínima e a existência de uma política energética para a cadeia da madeira aumentariam a eficiência gerando mais receita para o mesmo insumo, reduzindo preços, melhorando a qualidade dos combustíveis e asfixiando economicamente a informalidade e o recurso ao desmatamento. Em 2005 a Política Energética Nacional – PEN deu um passo importante nesse sentido quando ampliou o escopo da ANP para que a agência, criada originalmente para regulamentar o petróleo, regulasse também “a produção, importação, exportação, transferência, transporte, armazenagem, comercialização, distribuição, avaliação de conformidade e certificação de qualidade de biocombustíveis”. O que parecia um avanço frustrou-se em setembro de 2011 quando o conceito de biocombustível, universalmente entendido como “combustível derivado de biomassa renovável” foi definido (XXIV, Art. 2 da PNE na versão atual) da seguinte forma: “(…)substância derivada de biomassa renovável, tal como biodiesel, etanol e outras substâncias estabelecidas em regulamento da ANP, que pode ser empregada diretamente ou mediante alterações em motores a combustão interna ou para outro tipo de geração de energia, podendo substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil;” O texto exclui, na prática, os combustíveis da cadeia da madeira. Isto reflete preconceito dos que associam o seu uso intensivo a subdesenvolvimento, pois sendo de fácil obtenção e uso com tecnologias simples, atendem as necessidades de populações pobres. Essa visão embute a perspectiva de economias avançadas das regiões temperadas onde a baixa produtividade florestal inviabiliza seu uso vis-à-vis os combustíveis fósseis e pouco se investiu para aperfeiçoar essa cadeia. Explica também porque os investimentos em pesquisa e desenvolvimento para essa fonte renovável são mínimos no Brasil quando se considera a sua importância na matriz energética e a produtividade das biomassas em geral. O preconceito não tem mais razão de ser. Na Europa, a busca de alternativa aos combustíveis fósseis aumentou o uso de densificados, resíduos de madeira industrial e florestal comprimidos sob a forma de “pellets” (pequenos cilindros), com queima limpa, preço competitivo e grande vantagem ambiental sobre os combustíveis fósseis. Apesar de ter metade da densidade energética do óleo combustível, o densificado é usado para substituí-lo nos usos urbanos. Mais recentemente ajuda a reduzir a emissão de CO2 em termelétricas onde substitui até 30% do carvão mineral (“co-firing”). O consumo de pellets na Europa pulou de meio para treze milhões de toneladas na primeira década, do século, um crescimento anual explosivo de 38% ! Mais de 20% dos pellets são importados dos EUA e do Canadá. Em 2010 foram estabelecidos normas e padrões internacionais para o biocombustível que vai se tornando uma importante “commodity energética” que movimenta em torno de dois bilhões de euros naquele continente. Com isso, é possível otimizar os processos de produção e dos bicombustíveis densificados. Essa evolução desperta o interesse pelo “torrefado”, um derivado sólido obtido aquecendo os resíduos a 250oC na ausência de oxigênio. Com densidade energética superior à dos pellets de condensados e próxima à do carvão mineral, esse biocombustível pode ser estocado por longos períodos sendo mais apropriado ao transporte e à formação de estoques. Empresas elétricas norte-americanas estudam seu uso para substituir 100% do carvão mineral na geração elétrica. Essas novidades me fazem crer que forças de mercado vão organizar no Brasil a cadeia da madeira energética. A demanda para exportação de densificados já mobiliza iniciativas no país e já levanta polêmicas sobre se valeria a pena a plantação densificada. A exportação é pequena e dificultada por fatores como a valorização do real, custo de transporte e pequena escala de produção. O exemplo externo, a existência de normas que podem ser adaptadas às condições brasileiras, a possibilidade de reduzir custos de logística, no entanto, fazem prever uma expansão do uso no país. Cabe lembrar que as tecnologias de produção e uso desses biocombustíveis são compatíveis com a nossa capacidade industrial que terá acesso aos últimos avanços e desenvolvimentos europeus e norte-americanos. Apesar dos baixos investimentos em P&D para o uso energético da madeira e derivados, o Brasil tem um pequeno, porém competente grupo de especialistas. Se comprovadas as virtudes dos torrefados, ajudarão a mitigar as emissões das termelétricas para as quais a lei brasileira já impõe limites de emissão do CO2. Esses avanços servirão de paradigma para alavancar a cadeia dos pirolizados em geral, notadamente o carvão vegetal. O Brasil é o único país do mundo a produzir gusa com carvão vegetal em larga escala (30% da demanda do país). Pela ausência de enxofre e contaminantes esse gusa tem elevada qualidade. A organização da cadeia para esse biocombustível e uso dos voláteis organizará o mercado com sinais econômicos adequados à criação e desenvolvimento de biorefinarias, com o aumento da receita dos produtores do carvão vegetal em bases modernas. O Brasil terá a oportunidade, assim, de rapidamente liderar o desenvolvimento tecnológico e o domínio da produção e uso desses biocombustíveis, mais adaptados ao país e a todos países da faixa tropical, para competirem com os combustíveis fósseis.

Petrobras vai apresentar nova proposta de PLR


Petrobras vai apresentar nova PLR
Proposta será discutida amanhã e pode reverter quadro de paralisação anunciado na semana passada
Brasil Energia - Gustavo Gaudarde
energiahoje.com

A Petrobras vai apresentar uma nova proposta de pagamento de participação nos lucros e resultados (PLR), em duas reuniões marcadas para amanhã (16/7), uma com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e outra com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Em carta enviada pela Gerência de Relações Trabalhistas e Sindicais às entidades, na última sexta-feira (13/7), a companhia comunica que o objetivo das reuniões é concluir as negociações quanto a PLR, a ser paga este ano, relativa ao exercício de 2011. Na última semana, a Petrobras comunicara aos trabalhadores que não apresentaria outra proposta de PLR. Em respostas, a FUP fixou, junto a seus sindicatos filiados, um calendário de assembleias visando à aprovação de uma greve a partir da próxima sexta-feira (20/7). Fontes de sindicatos filiados tanto a FUP quanto a FNP indicaram que, mediante a apresentação de uma nova proposta, o calendário de greve está suspenso, ao menos, até o fim das reuniões de amanhã. “Nós não iniciamos a convocação de assembleias (para greve), ainda. Vamos aguardar a reunião de amanhã (…) A princípio, a greve é a última alternativa. Nossa expectativa é chegar ao entendimento”, disse o coordenador geral do Sindipetro-NF, José Maria Rangel - um dos sindicatos ligados a FUP. O dirigente sindical acrescentou que o Sindipetro-NF espera que a reunião de amanhã equipare a variação dos trabalhadores a dos acionistas e defina critérios claros para a PLR, a fim negociações ano a ano. A posição é compartilhada pela FUP. Por sua vez, a FNP quer garantir aos trabalhadores o percentual fixo de 25% do montante reservado aos acionistas todos anos, sem submeter o cálculo da PLR a critérios de desempenho. Fontes da FNP informaram que as negociações sobre a criação de regras para cálculo da Participação contemplam um sistema de pontos no qual vazamentos, danos ambientais e até mobilizações e greves da categoria contariam negativamente, reduzindo a PLR.

Furnas e State Grid - Parceria em projetos de energia elétrica


Furnas defende parceria com chineses em projetos de energia elétrica
Furnas defende parceria com chineses em projetos de energia elétrica O presidente de Furnas, Flávio Decat, defendeu a realização de parcerias entre empresas brasileiras e chinesas em projetos de energia elétrica.
Valor - Rodrigo Polito e Marta Nogueira
dmibr.com

Furnas defende parceria com chineses em projetos de energia elétrica O presidente de Furnas, Flávio Decat, defendeu a realização de parcerias entre empresas brasileiras e chinesas em projetos de energia elétrica. “Furnas tem feito parcerias com a State Grid e a Three Gorges. Que eles [chineses] venham desenvolver capital no Brasil, com as nossas regras, dirigidas por nós”, disse o executivo, durante o evento “Brasil: Energia & Futuro”, na PUC-Rio. Furnas já possui projetos de transmissão em parceria com a State Grid em andamento no Brasil. Com a Three Gorges, a estatal brasileira negocia a construção de um parque eólico, de 200 megawatts (MW), na costa do país asiático. No ano passado, as duas empresas haviam assinado um memorando de cooperação para analisar a execução conjunta de empreendimentos nos dois países e no resto do mundo.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Videos Impressionantes - Arcos Elétricos e Incêndios em Transformadores

Resumo de videos impressionantes que demonstram a abertura de chaves seccionadoras e a manutenção do arco elétrico por alguns segundos e outros videos demonstrando incêndios em transformadores, vale a pena dar uma olhada.


Explosão em Torre de Transmissão - Video


Explosão em torre de transmissão. Impressionante!!!!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Energia Solar deverá ser Leiloada no Próximo Ano


O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ao Jornal da Energia que o governo tomará, ainda neste ano, uma decisão sobre realizar ou não um leilão para a contratação de energia solar. Lobão conversou com a reportagem após participar da inauguração do espaço da Eletrobras na Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), no Rio de Janeiro. "O MME e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) continuam estudando para poder fazer o leilão. Este ano teremos uma definição. Porém, somente uma definição, não o leilão", explicou o ministro. Os estudos citados por Lobão levam em conta um material elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão de planejamento do MME. A entidade, chefiada por Maurício Tolmasquim, enviou ao governo um material sobre a geração solar fotovoltaica e seu potencial no País. Embora o material não tenha sido revelado à imprensa, Tolmasquim adiantou que o estudo sugere a realização de leilões para criar "uma massa crítica" da fonte no País, com a construção de usinas. Ao mesmo tempo, são propostos incentivos tributários e financiamentos para a microgeração, que já é vista como economicamente viável em alguns Estados. O Jornal da Energia apurou que agentes do setor elétrico já ouviram números sobre o eventual leilão, que poderia contratar 400MW e ter um preço médio de R$250 por MWh. O valor, apesar de ser considerado baixo para geração fotovoltaica, teria recebido aval de investidores, principalmente de empresas estrangeiras, que teriam se dito capazes de dar lances até abaixo disso.

Para a EPE, energia solar já é competitiva em algumas regiões do país
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, se reuniu...
Valor Online
g1.globo.com

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, se reuniu na terça-feira com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para apresentar um estudo de viabilidade de implementação da energia solar no Brasil. Segundo ele, o trabalho deverá ser divulgado após a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. 'Trata-se de uma análise para subsidiar a formulação de políticas', explicou. O presidente da EPE afirmou que em algumas áreas do país o custo da energia solar já é competitivo, com a instalação de placas solares em residências. Ele reconheceu, no entanto, que o alcance territorial da iniciativa ainda é restrito. 'São poucas, mas com algumas medidas adicionais de isenção você pode ampliar muito o número de áreas', afirmou. Ele ponderou, ainda, que o preço dos equipamentos necessários ainda é muito alto. Já a geração solar em usinas deve levar cerca de dez anos para ser viável no mercado, pois ainda não é competitiva, disse Tolmasquim. No estudo há propostas para incentivar o uso da tecnologia no país, como a desoneração de equipamentos e melhoria do financiamento. Também serão apresentadas simulações de preços da energia solar, disse Tolmasquim. O levantamento apresenta qual o cenário necessário para que quase todas as concessionárias de energia brasileiras se interessem em investir na geração solar.

Lobão garante que definição sobre realização de leilão solar sai ainda neste ano
Ministério vai analisar estudo sobre a fonte elaborado pela EPE; material sugere certames e vê microgeração viável
Jornal da Energia 
jornaldaenergia.com.br

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Leilão 005/2012 - ANEEL de linhas transmissão tem pouca disputa

Leilão de linhas transmissão tem pouca disputa
O leilão de transmissão de energia realizado ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) terminou com deságio médio de 1,04% e praticamente sem disputa, o que a agência atribuiu ao momento do mercado e a custos ambientais e de questões fundiárias.
Reuters
estadao.com.br

O leilão de transmissão de energia realizado ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) terminou com deságio médio de 1,04% e praticamente sem disputa, o que a agência atribuiu ao momento do mercado e a custos ambientais e de questões fundiárias. Apenas um dos seis lotes leiloados foi arrematado com deságio - o lote D, na Bahia, para o qual a Neoenergia apresentou desconto de 40% em relação à receita máxima permitida. Os outros lotes foram arrematados sem deságio, exceto a linha Itabirito 2-Vespasiano 2, no lote F, que não recebeu nenhum lance. O empreendimento seria dedicado a reforçar o atendimento à região metropolitana de Belo Horizonte e estava previsto dentro das obras para a Copa do Mundo.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Acompanhamento do Leilão de Transmissão 005/2012 - ANEEL

Hoje ocorre o leilão 005/2012 ANEEL as 10 horas na BMF Bovespa

http://www.bmfbovespa.com.br/consulta-leiloes/ResumoDetalheAcompanhamento.aspx?Leilao=005%2f2012&Q=2&Operacao=D&Data=06%2f06%2f2012+10%3a00&idioma=pt-br

Nove empresas e um consórcio se candidataram para concorrer aos seis lotes do Leilão de Transmissão no 05/2012, que será realizado amanhã (06/06) às 10h pela Agência Nacional de Energia Elétrica na BM&FBOVESPA, em São Paulo. Veja aqui a lista dos participantes no leilão.  
 
   Serão licitadas seis linhas de transmissão e seis subestações, nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia.  A Receita Anual Permitida (RAP)* máxima a ser paga aos empreendedores, determinada no edital, é de R$ 99,9 milhões. Serão vencedores os proponentes que apresentarem o menor valor de RAP por lote. Consulte aqui a descrição dos lotes.
 
   Por se tratar de obra para a Copa do Mundo de 2014, com prazo de conclusão reduzido, o Lote D do Leilão de Transmissão nº 03/2012, sem interessados no certame realizado em abril passado, retorna como o Lote F do Leilão nº 05/2012. Foi realizada reavaliação relacionada à alteração do percentual do tipo de estruturas (torres), fruto de análise técnica das regiões por onde passa a linha de transmissão em questão, próximas a áreas de expansão urbana, com biomas de Cerrado e Mata.
 
   Sistemática do leilão – Neste leilão, retorna a prática da entrega da proposta financeira com o valor da RAP para cada lote durante o leilão, em envelope lacrado. Todos os proponentes inscritos e habilitados para disputar o lote deverão entregar proposta ao leiloeiro no momento do certame, inclusive aqueles que porventura tenham perdido o interesse pela disputa - nesse caso, deverá colocar no envelope um formulário de recusa de apresentação de proposta. Se a diferença entre a menor oferta e as outras propostas for superior a 5%, vence o proponente da menor proposta. Se a diferença for menor ou igual a 5% ou se houver empate entre as menores ofertas, haverá rodada a viva-voz, na qual o leiloeiro poderá fixar valores mínimos a serem oferecidos entre um lance e outro. Vencerá a proponente que apresentar o menor valor. No caso de nenhum proponente fazer lance viva-voz, será vencedor aquele que tiver apresentado o menor valor por envelope. Se houver empate em valores apresentados por envelope sem apresentação de lances viva-voz, o vencedor será determinado por sorteio promovido pelo diretor da sessão. Para favorecer a disputa, poderá ocorrer eventual exclusão de lote para o qual haja apenas um proponente apto a concorrer, após manifestação do Ministério de Minas e Energia (MME). Caso seja mantido o lote, será adotada para ele uma Receita de Reserva de valor inferior à RAP máxima, também fixada no Edital, como forma de se obter um deságio mínimo.
 
   Garantias – Para participação no leilão, os proponentes aportaram garantia de até 1% do valor do investimento estimado pela ANEEL, com prazo de prorrogação de 60 dias. A Garantia de Fiel Cumprimento é apresentada apenas pelos vencedores do leilão, em substituição à garantia anterior. Corresponde a 5% do valor do investimento e deve ser aportada até dois dias úteis antes da assinatura do contrato.
 
   Cronograma – Pelo cronograma do edital, os proponentes vencedores deverão entregar os documentos para a fase de habilitação no dia 15/06, na BM&FBovespa. Até o dia 22/06, a Comissão Especial de Licitação (CEL) da ANEEL deverá divulgar o resultado da habilitação. A homologação do resultado e a adjudicação da concessão estão previstas para 03/07.  O prazo final para entrega do cronograma e do orçamento de construção das instalações é o dia 16/07, data em que também deverão ser entregues os documentos da SPE ou da concessionária de transmissão exigidos para o contrato de concessão. Dois dias úteis antes da data a ser marcada para assinatura do contrato de concessão, os empreendedores deverão entregar a garantia de fiel cumprimento. Os contratos deverão ser assinados em 14 dias a partir da data de convocação.
 
   Mudança – A metodologia do Leilão de Transmissão nº 05/2012 será a mesma do Leilão de Transmissão nº 02/2012, realizado em abril. Retornam a entrega dos envelopes de proposta de lance durante o certame e também a Receita de Reserva, que é o valor máximo de RAP a ser contratada para determinado lote, correspondente a 95% da RAP máxima, caso haja um único proponente para o lote. Do Leilão de Transmissão nº 03/2012, foi mantido o prazo de prorrogação da garantia para participação do leilão, de 60 dias.
 
   Todos os documentos do certame estão disponíveis no sítio da ANEEL (www.aneel.gov.br), Espaço do Empreendedor, em Editais de Transmissão. (PG/BT/DB)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

State Grid dobra de tamanho no Brasil

State Grid dobra de tamanho no Brasil
A chinesa State Grid vai praticamente dobrar a sua carteira de linhas de transmissão em operação no Brasil, para cerca de 6 mil quilômetros, até o fim do ano, com a compra de sete empreendimentos (num total de 2,8 mil quilômetros) do grupo espanhol Actividades de Construccion y Servicios (ACS)...
Valor Econômico
clipping.planejamento.gov.br

A chinesa State Grid vai praticamente dobrar a sua carteira de linhas de transmissão em operação no Brasil, para cerca de 6 mil quilômetros, até o fim do ano, com a compra de sete empreendimentos (num total de 2,8 mil quilômetros) do grupo espanhol Actividades de Construccion y Servicios (ACS) no país. Considerando ainda o sistema de transmissão do complexo hidrelétrico de Teles Pires (MT), de 1,6 mil quilômetros, que a empresa chinesa vai construir com a paranaense Copel, o portfólio da estatal asiática totalizará 7,6 mil quilômetros, ultrapassando a gaúcha Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), que possui pouco mais de 6 mil quilômetros de linhas. O negócio fechado esta semana, em que a State Grid pagará R$ 1,05 bilhão e assumirá R$ 814 milhões de dívida líquida, envolve sete linhas localizadas em oito Estados brasileiros. Os empreendimentos pertencem à Cobra, Cymi e CME, empresas controladas pela ACS. A maioria dos projetos já está em operação. A parcela restante iniciará a operação comercial até o fim de 2012. A transação, realizada pelas duas holdings, na China e na Espanha, está sujeita ainda à aprovação de entidades regulatórias. Com a negociação, a State Grid também ultrapassaria outro importante "player" em expansão no setor, a Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa). A empresa, porém, ampliou seu portfólio de 6,2 mil quilômetros para 9,3 mil quilômetros ao adquirir, em maio, 3,1 mil quilômetros de linhas da Cemig, uma de suas principais acionistas. De acordo com levantamento feito em dezembro pela Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), as líderes do setor são Furnas, com 19,2 mil quilômetros; a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), 18,8 mil quilômetros; e a Chesf, com 18,6 mil quilômetros. Na segunda-feira, a CTEEP assinou a compra da empresa de transmissão da EDP. Único ativo do tipo do grupo português no Brasil até então, a Evrecy Participações possui uma linha de 154 km, em 230 quilovolts (kV). "Quando entrou no mercado brasileiro, a State Grid comprou sete linhas. Agora comprou outras sete. Ela está completando a mudança de posição dos espanhóis para os chineses", afirmou o diretor-executivo da Abrate, César Pinto. Para o coordenador do Grupo de Estudo do Setor de Energia Elétrica (Gesel), Nivalde de Castro, a operação entre a State Grid e o ACS pode ser considerada normal. Isso porque as subsidiárias do grupo espanhol tem foco de atuação na área de construção. Assim, quando concluem as obras, essas empresas vendem os empreendimentos. "De certa maneira, esse é um modelo que as empresas espanholas desenvolvem para viabilizar seu "core business". Independentemente de crise, depois que constroem a linha, elas passam adiante", explicou Castro. "Por conta da situação econômica difícil na Espanha, esse movimento tende a acelerar. E, no Brasil, a grande compradora no setor hoje é a State Grid", completou. Procurada, a State Grid Brazil Holding (SGBH) não informou o valor do investimento nas linhas, nem a receita anual dos empreendimentos. A companhia vai investir R$ 2,7 bilhões em parceria com a Copel para implantar as linhas de Teles Pires. A chinesa entrou no Brasil em 2010, investindo R$ 3,1 bilhões na adquisição de sete empresas de transmissão da Plena Transmissoras, que era controlada pelas espanholas Elecnor, Isolux, Cobra e Abengoa.

State Grid dobra de tamanho no Brasil


State Grid dobra de tamanho no Brasil
A chinesa State Grid vai praticamente dobrar a sua carteira de linhas de transmissão em operação no Brasil, para cerca de 6 mil quilômetros, até o fim do ano, com a compra de sete empreendimentos (num total de 2,8 mil quilômetros) do grupo espanhol Actividades de Construccion y Servicios (ACS)...
Valor Econômico
clipping.planejamento.gov.br

A chinesa State Grid vai praticamente dobrar a sua carteira de linhas de transmissão em operação no Brasil, para cerca de 6 mil quilômetros, até o fim do ano, com a compra de sete empreendimentos (num total de 2,8 mil quilômetros) do grupo espanhol Actividades de Construccion y Servicios (ACS) no país. Considerando ainda o sistema de transmissão do complexo hidrelétrico de Teles Pires (MT), de 1,6 mil quilômetros, que a empresa chinesa vai construir com a paranaense Copel, o portfólio da estatal asiática totalizará 7,6 mil quilômetros, ultrapassando a gaúcha Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), que possui pouco mais de 6 mil quilômetros de linhas. O negócio fechado esta semana, em que a State Grid pagará R$ 1,05 bilhão e assumirá R$ 814 milhões de dívida líquida, envolve sete linhas localizadas em oito Estados brasileiros. Os empreendimentos pertencem à Cobra, Cymi e CME, empresas controladas pela ACS. A maioria dos projetos já está em operação. A parcela restante iniciará a operação comercial até o fim de 2012. A transação, realizada pelas duas holdings, na China e na Espanha, está sujeita ainda à aprovação de entidades regulatórias. Com a negociação, a State Grid também ultrapassaria outro importante "player" em expansão no setor, a Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa). A empresa, porém, ampliou seu portfólio de 6,2 mil quilômetros para 9,3 mil quilômetros ao adquirir, em maio, 3,1 mil quilômetros de linhas da Cemig, uma de suas principais acionistas. De acordo com levantamento feito em dezembro pela Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), as líderes do setor são Furnas, com 19,2 mil quilômetros; a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), 18,8 mil quilômetros; e a Chesf, com 18,6 mil quilômetros. Na segunda-feira, a CTEEP assinou a compra da empresa de transmissão da EDP. Único ativo do tipo do grupo português no Brasil até então, a Evrecy Participações possui uma linha de 154 km, em 230 quilovolts (kV). "Quando entrou no mercado brasileiro, a State Grid comprou sete linhas. Agora comprou outras sete. Ela está completando a mudança de posição dos espanhóis para os chineses", afirmou o diretor-executivo da Abrate, César Pinto. Para o coordenador do Grupo de Estudo do Setor de Energia Elétrica (Gesel), Nivalde de Castro, a operação entre a State Grid e o ACS pode ser considerada normal. Isso porque as subsidiárias do grupo espanhol tem foco de atuação na área de construção. Assim, quando concluem as obras, essas empresas vendem os empreendimentos. "De certa maneira, esse é um modelo que as empresas espanholas desenvolvem para viabilizar seu "core business". Independentemente de crise, depois que constroem a linha, elas passam adiante", explicou Castro. "Por conta da situação econômica difícil na Espanha, esse movimento tende a acelerar. E, no Brasil, a grande compradora no setor hoje é a State Grid", completou. Procurada, a State Grid Brazil Holding (SGBH) não informou o valor do investimento nas linhas, nem a receita anual dos empreendimentos. A companhia vai investir R$ 2,7 bilhões em parceria com a Copel para implantar as linhas de Teles Pires. A chinesa entrou no Brasil em 2010, investindo R$ 3,1 bilhões na adquisição de sete empresas de transmissão da Plena Transmissoras, que era controlada pelas espanholas Elecnor, Isolux, Cobra e Abengoa.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Eólicas: expansão de 30% em um ano 2011/2012 - Caminho certo?


Eólicas: expansão de 30% em um ano
Uma análise da Trade Energy, comercializadora independente de energia, aponta que a energia eólica é a fonte que mais cresceu, com índice de 30% nos últimos doze meses. Já a energia proveniente de biomassa e das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) aponta um ritmo constante de expansão, de 10%...
Ambiente Energia
ambienteenergia.com.br

Uma análise da Trade Energy, comercializadora independente de energia, aponta que a energia eólica é a fonte que mais cresceu, com índice de 30% nos últimos doze meses. Já a energia proveniente de biomassa e das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) aponta um ritmo constante de expansão, de 10% a 15% ao ano. O estudo é baseado no balanço de energia elétrica no Brasil, que apresenta crescimento de oferta em fontes renováveis. “A oferta total de energia em nosso país cresceu 4% em 2011, praticamente na mesma proporção do aumento da demanda”, afirma Regina Pimentel, assessora de gestão de riscos da Trade Energy. A executiva ainda acrescenta que a energia solar começa a se inserir no mercado brasileiro, mas ainda será destinada, principalmente, ao consumo local. Outro dado importante do balanço é que, embora os últimos estudos do Plano Anual de Operação Energética, realizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), tenham sofrido alteração, ainda está evidente uma folga de garantia física nos requisitos de demanda de energia. De acordo com análise, o Brasil deve apresentar sobra de 1.500 MW médios de energia em 2012. O levantamento indica que a média estimada para a sobra é de 3 GW médios para os próximos cinco anos, dado que representa uma oferta estrutural energética confortável para o país, segundo a Trade Energy. Outro fator que deve ser considerado é a distribuição dessa sobra entre geradores de energia convencional e de energia incentivada: os dois mercados, embora se intercomuniquem, têm preços diferentes, e esses preços estão atrelados ao equilíbrio mensal entre a oferta e a demanda. Atualmente, está destinada ao mercado livre boa parte da energia incentivada, vinda de fontes eólicas, PCHs e biomassa, o que atinge um pouco acima de 5% da demanda total nesse mercado. O restante é atendido pela energia convencional. Hoje, o mercado livre representa 27% de toda a demanda brasileira de energia, composto principalmente por consumidores industriais.

As Gigantes da Energia e o Pinga-Fogo - CTEEP, CPFL, CEMIG


 Pinga-Fogo Setor Elétrico: CPFL, Cteep, e Cemig
CPFL Energia investe R$ 215 milhões na implantação da rede inteligente
Agência Estado
inforlegis.blogspot.com

CPFL Energia investe R$ 215 milhões na implantação da rede inteligente A CPFL Energia planeja concluir seu projeto de implantação de redes inteligentes, as chamadas smart grids, para os consumidores de alta-tensão até meados do ano quem vem. A empresa, que está investindo R$ 215 milhões nessa iniciativa, afirma que não cobrará nada a mais de seus clientes e que o retorno do projeto será obtido com maior eficiência obtida com a operação da rede, menor tempo de desligamento e de deslocamento de profissionais para atender a chamados e realizar a leitura de medidores em 25 mil unidades de consumo de suas oito distribuidoras espalhadas pelo Estado de São Paulo e na Região Sul, com a RGE. A chegada desse projeto aos consumidores de baixa tensão, todos os outros que não são industriais, ainda depende da regulamentação que está em estudo na Aneel. O projeto foi iniciado há dois anos e meio, após estudos e reuniões com diversas instituições e empresas do setor configuraram o projeto por meio de quatro frentes, uma com a instalação de religadores automáticos, de atendimento ao cliente por meio de equipes, com a instalação dos medidores inteligentes nas unidades de consumo de energia e com uma rede de comunicação. Outra frente de atuação é na comunicação com as equipes de manutenção da empresa, que passarão a utilizar tablets com dados da rede de distribuição e ocorrências para agilizar a chegada a um determinado ponto onde exista um problema que exija presença de profissionais. (DCI) Cteep paga R$ 58 milhões por linhas de transmissão da EDP A Cteep fechou a compra de 100% dos ativos da Evrecy Participações, empresa de transmissão da Energias do Brasil (EDP). Com valor de R$ 58 milhões, o negócio contempla três linhas de transmissão e uma subestação que atendem Minas Gerais, onde a Cteep já atua, e o Espírito Santo. Com a aquisição, a Cteep passa a ter operações em 15 Estados. A concessão dos ativos da Evrecy vigora até julho de 2025. Eles compreendem um total de 154 quilômetros de linhas de transmissão de 230 quilovolts (kV) e uma subestação com a capacidade de transformação de 450 megavolt-ampère (MVA). "O tamanho dessa aquisição pode não parecer muito grande, mas o ativo é interessante para nós. É importante ter presença nesses Estados, com a possibilidade futura de aprovação da Aneel para o aumento da capacidade desses ativos, que pode gerar uma receita adicional", afirmou, ao Valor, o presidente da Cteep, César Ramírez. Com foco na área de transmissão, a companhia está atenta aos próximos leilões da Aneel e também aos projetos voltados à usina hidrelétrica de Belo Monte. A Evrecy era o único ativo da EDP em transmissão no Brasil. No fim de 2011, a matriz da EDP foi comprada pela chinesa Three Gorges. O grupo chinês comprou participação de 21,35% na empresa portuguesa, tornando-se sua maior acionista individual. (Valor) Cemig projeta receita de R$ 1,3 bi na Gasmig neste ano A expectativa da Cemig é de que a empresa de distribuição do grupo, a Gasmig, alcance receita bruta de R$ 1,307 bilhão em 2012, acima do R$ 1,049 bilhão anotado em 2011. O Ebitda da companhia também deve apresentar evolução, passando dos R$ 177 milhões no ano passado para R$ 189,1 milhões neste ano. O lucro líquido projetado para 2012, por sua vez, é de R$ 127,2 milhões, acima dos R$ 123,6 milhões do exercício anterior. Os dados foram apresentados O diretor de Gás da Cemig, Fuad Jorge Filho destacou o potencial de ampliação do portfólio de negócios da companhia, tanto geograficamente quanto por meio de novos segmentos e produtos. A estimativa da companhia é de um potencial de vendas adicionais de 3 milhões de metros cúbicos diários até 2016. As vendas da distribuidora somaram 1,040,9 bilhão de metros cúbicos/dia em 2011 e a projeção é de um volume de 1,110 bilhão de metros cúbicos/dia neste no. O executivo disse que parte significativa do crescimento virá de grandes projetos industriais, particularmente nos setores mineral, siderúrgico e metalúrgico. Além disso, a empresa planeja a interiorização da rede de distribuição. Na mesma reunião o diretor presidente da empresa, Djalma Bastos de Moraes, disse que a Cemig deverá continuar prospectando e buscando ativos que agreguem valor à companhia. "A procura de novos ativos que venham agregar valor à empresa deve ser uma constante, e isso vamos tentar fazer". O executivo disse que a empresa tentou nos últimos dias adquirir um ativo de transmissão por meio da controlada Taesa. "Mas soube hoje que mais uma vez fomos vencidos pelo capital chinês, ficamos mais uma vez em segundo lugar", disse, sem revelar qual era o ativo.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

State Grid Adquiri 7 novas concessões de transmissão do grupo ACS(Cobra, CYMI, CME)

Madri, 28 mai (EFE).- O grupo espanhol ACS, através das filiais Cobra, Cymi e CME, fechou um acordo para vender sete linhas de transmissão elétrica brasileiras a uma empresa chinesa por aproximadamente US$ 950 milhões.

Segundo a informação da ACS à Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV), o regulador do mercado espanhol, a empresa compradora é o gigante elétrico chinês State Grid Corporation.

O valor da compra será dividido em US$ 533 milhões em ações enquanto o restante será em forma de dívida, informaram à Efe fontes do mercado. O grupo espanhol de construção, serviços e energia tem 100% destas sete linhas, algumas já terminadas e outras em fase de construção, e está à espera das autorizações administrativas necessárias.

A operação entra no conjunto de desinvestimentos da ACS para este ano, com as quais espera obter 3 bilhões de euros (US$ 3,78 bilhões). A ACS também pretende desfazer a sua participação em quatro usinas termo solares, 750 megawatts de energia eólica, nove linhas de transmissão no Brasil e algumas estradas.

No final de 2010, a empresa vendeu suas participações nas sociedades concessionárias de oito linhas elétricas brasileiras. Destas oito, sete foram compradas pela própria State Grid e uma pela também espanhola Elecnor.

Segundo o valor destas sociedades e a parte correspondente à ACS (um terço, aproximadamente), a venda gerou à empresa 450 milhões de euros (US$ 567 milhões).

Além disso, em 2010 a ACS se desfez de sua participação em outras seis linhas elétricas brasileiras, e em abril do ano passado vendeu 10% do grupo espanhol Abertis por 875,3 milhões de euros (US$ 1,1 bilhão de dólares) à OHL, também da Espanha.