terça-feira, 29 de maio de 2012

Eólicas: expansão de 30% em um ano 2011/2012 - Caminho certo?


Eólicas: expansão de 30% em um ano
Uma análise da Trade Energy, comercializadora independente de energia, aponta que a energia eólica é a fonte que mais cresceu, com índice de 30% nos últimos doze meses. Já a energia proveniente de biomassa e das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) aponta um ritmo constante de expansão, de 10%...
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Uma análise da Trade Energy, comercializadora independente de energia, aponta que a energia eólica é a fonte que mais cresceu, com índice de 30% nos últimos doze meses. Já a energia proveniente de biomassa e das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) aponta um ritmo constante de expansão, de 10% a 15% ao ano. O estudo é baseado no balanço de energia elétrica no Brasil, que apresenta crescimento de oferta em fontes renováveis. “A oferta total de energia em nosso país cresceu 4% em 2011, praticamente na mesma proporção do aumento da demanda”, afirma Regina Pimentel, assessora de gestão de riscos da Trade Energy. A executiva ainda acrescenta que a energia solar começa a se inserir no mercado brasileiro, mas ainda será destinada, principalmente, ao consumo local. Outro dado importante do balanço é que, embora os últimos estudos do Plano Anual de Operação Energética, realizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), tenham sofrido alteração, ainda está evidente uma folga de garantia física nos requisitos de demanda de energia. De acordo com análise, o Brasil deve apresentar sobra de 1.500 MW médios de energia em 2012. O levantamento indica que a média estimada para a sobra é de 3 GW médios para os próximos cinco anos, dado que representa uma oferta estrutural energética confortável para o país, segundo a Trade Energy. Outro fator que deve ser considerado é a distribuição dessa sobra entre geradores de energia convencional e de energia incentivada: os dois mercados, embora se intercomuniquem, têm preços diferentes, e esses preços estão atrelados ao equilíbrio mensal entre a oferta e a demanda. Atualmente, está destinada ao mercado livre boa parte da energia incentivada, vinda de fontes eólicas, PCHs e biomassa, o que atinge um pouco acima de 5% da demanda total nesse mercado. O restante é atendido pela energia convencional. Hoje, o mercado livre representa 27% de toda a demanda brasileira de energia, composto principalmente por consumidores industriais.

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