quarta-feira, 13 de junho de 2012

Energia Solar deverá ser Leiloada no Próximo Ano


O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ao Jornal da Energia que o governo tomará, ainda neste ano, uma decisão sobre realizar ou não um leilão para a contratação de energia solar. Lobão conversou com a reportagem após participar da inauguração do espaço da Eletrobras na Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), no Rio de Janeiro. "O MME e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) continuam estudando para poder fazer o leilão. Este ano teremos uma definição. Porém, somente uma definição, não o leilão", explicou o ministro. Os estudos citados por Lobão levam em conta um material elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão de planejamento do MME. A entidade, chefiada por Maurício Tolmasquim, enviou ao governo um material sobre a geração solar fotovoltaica e seu potencial no País. Embora o material não tenha sido revelado à imprensa, Tolmasquim adiantou que o estudo sugere a realização de leilões para criar "uma massa crítica" da fonte no País, com a construção de usinas. Ao mesmo tempo, são propostos incentivos tributários e financiamentos para a microgeração, que já é vista como economicamente viável em alguns Estados. O Jornal da Energia apurou que agentes do setor elétrico já ouviram números sobre o eventual leilão, que poderia contratar 400MW e ter um preço médio de R$250 por MWh. O valor, apesar de ser considerado baixo para geração fotovoltaica, teria recebido aval de investidores, principalmente de empresas estrangeiras, que teriam se dito capazes de dar lances até abaixo disso.

Para a EPE, energia solar já é competitiva em algumas regiões do país
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, se reuniu...
Valor Online
g1.globo.com

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, se reuniu na terça-feira com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para apresentar um estudo de viabilidade de implementação da energia solar no Brasil. Segundo ele, o trabalho deverá ser divulgado após a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. 'Trata-se de uma análise para subsidiar a formulação de políticas', explicou. O presidente da EPE afirmou que em algumas áreas do país o custo da energia solar já é competitivo, com a instalação de placas solares em residências. Ele reconheceu, no entanto, que o alcance territorial da iniciativa ainda é restrito. 'São poucas, mas com algumas medidas adicionais de isenção você pode ampliar muito o número de áreas', afirmou. Ele ponderou, ainda, que o preço dos equipamentos necessários ainda é muito alto. Já a geração solar em usinas deve levar cerca de dez anos para ser viável no mercado, pois ainda não é competitiva, disse Tolmasquim. No estudo há propostas para incentivar o uso da tecnologia no país, como a desoneração de equipamentos e melhoria do financiamento. Também serão apresentadas simulações de preços da energia solar, disse Tolmasquim. O levantamento apresenta qual o cenário necessário para que quase todas as concessionárias de energia brasileiras se interessem em investir na geração solar.

Lobão garante que definição sobre realização de leilão solar sai ainda neste ano
Ministério vai analisar estudo sobre a fonte elaborado pela EPE; material sugere certames e vê microgeração viável
Jornal da Energia 
jornaldaenergia.com.br

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